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Aneel diz que bandeira vermelha deve continuar na conta de luz

Com a bandeira na cor vermelha no patamar 1, a cobrança extra será de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

As contas de energia elétrica deverão continuar com a bandeira vermelha durante todo o ano de 2017, segundo Romeu Rufino, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Essa bandeira tarifária começou a valer no início desse mês devido a falta de chuvas.

“Muito provavelmente no período seco não haverá uma reversão da situação. Se hoje, no final do período úmido, já se justifica despachar térmicas acima do patamar que aciona a bandeira vermelha, não é provável que essa situação se reverta até o início do próximo período úmido”, disse Rufino.

Com a bandeira na cor vermelha no patamar 1, a cobrança extra será de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Ela é usada quando é preciso acionar usinas termelétricas mais caras, por causa da falta de chuvas.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Conta de Energia Conta de Energia

O sistema de bandeiras tarifárias existe desde 2015 e é uma forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. Nas contas de energia, a cor da bandeira vêm impressa (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.

Segundo a Agência Brasil, se chover menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no País. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.

Desconto na energia

Na semana passada, a Aneel aprovou um ajuste nas tarifas de 90 distribuidoras do país. A medida foi aprovada depois da companhia ter informado que, no ano passado, os brasileiros pagaram R$ 1,8 bilhão a mais na contas de energias.

O erro aconteceu porque o custo da energia proveniente da termelétrica de Angra 3 foi incluído nas tarifas do ano passado, mas a energia não chegou a ser usada porque a usina não entrou em operação. Segundo a companhia, o valor a ser devolvido será de R$ 900 milhões e os descontos chegarão a 20% também no mês de abril.

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