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Economia e Negócios

Produção Industrial caiu em 8 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE

Os destaques ficaram com os recuos mais acentuados registrados por Bahia (-4,5%), Rio de Janeiro (-3,7%) e Região Nordeste (-3,6%)

No decréscimo de 0,1% da indústria nacional na passagem de fevereiro para março, oito dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas na série com ajuste sazonal.

Os destaques ficaram com os recuos mais acentuados registrados por Bahia (-4,5%), Rio de Janeiro (-3,7%) e Região Nordeste (-3,6%). Santa Catarina (-1,2%), Rio Grande do Sul (-0,9%), Paraná (-0,9%), Minas Gerais (-0,5%) e Ceará (-0,2%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em março de 2018.

Por outro lado, Pará (9,0%), Mato Grosso (4,7%), Espírito Santo (2,8%), Amazonas (2,6%) e São Paulo (2,0%) registraram os maiores avanços no mês, após os resultados negativos no mês anterior: -11,0%, -4,5%, -0,9%, -6,5% e -0,5%, respectivamente. As demais taxas positivas foram assinaladas por Goiás (1,2%) e Pernambuco (0,2%). O material de apoio da Pesquisa Industrial Mensal Regional está à direita desta página.

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para a indústria mostrou recuo de 0,7% no trimestre encerrado em março de 2018 frente ao nível do mês anterior e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em maio de 2017. Oito locais apontaram taxas negativas, com destaque para os recuos assinalados por Rio Grande do Sul (-1,6%), Rio de Janeiro (-1,5%), Ceará (-1,1%), Minas Gerais (-0,9%), Região Nordeste (-0,9%) e São Paulo (-0,8%). Por outro lado, Amazonas (1,3%), Pará (1,0%), Pernambuco (0,9%) e Espírito Santo (0,8%) registraram os avanços mais elevados em março de 2018.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 1,3% em março de 2018, com sete dos 15 locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar a influência do efeito calendário, já que março de 2018 (21 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (23). Amazonas (24,3%) e Pará (10,1%) assinalaram as expansões mais intensas. São Paulo (4,0%), Mato Grosso (3,4%), Ceará (2,4%) e Santa Catarina (2,0%) também cresceram acima da média nacional (1,3%). Pernambuco (0,9%) completou o conjunto de locais com alta na produção nesse mês.

Por outro lado, Bahia (-5,3%), Rio Grande do Sul (-4,9%) e Minas Gerais (-4,6%) tiveram os recuos mais elevados em março. Os demais resultados negativos foram na Região Nordeste (-3,6%), Goiás (-2,5%), Espírito Santo (-2,4%), Paraná (-2,0%) e Rio de Janeiro (-0,3%).

No acumulado no ano frente a igual período do ano anterior (3,1%), a expansão observada na produção nacional alcançou dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para o avanço de dois dígitos assinalado pelo Amazonas (24,4%). Pará (8,1%), Santa Catarina (5,9%), São Paulo (5,4%) e Ceará (3,3%) também registraram crescimento acima da média da indústria (3,1%), enquanto Rio de Janeiro (3,0%), Pernambuco (1,0%), Bahia (0,9%), Mato Grosso (0,5%) e Rio Grande do Sul (0,3%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento do primeiro trimestre do ano. Já Espírito Santo (-6,0%) apontou o recuo mais intenso no acumulado no ano, seguido por Minas Gerais (-2,5%), Paraná (-1,2%), Goiás (-1,0%) e Região Nordeste (-0,3%).

Em bases trimestrais, a indústria avançou 3,1% no primeiro trimestre de 2018 e prosseguiu crescendo pelo quinto trimestre consecutivo, mas perdeu ritmo frente ao último trimestre de 2017 (4,9%), ambas as comparações com igual período do ano anterior. Nesse mesmo tipo de confronto, 11 dos 15 locais pesquisados assinalaram perda de dinamismo, com destaque para Goiás (de 10,6% para -1,0%), Mato Grosso (de 11,8% para 0,5%), Rio de Janeiro (de 7,8% para 3,0%), Minas Gerais (de 1,5% para -2,5%), Espírito Santo (de -2,2% para -6,0%), Paraná (de 2,4% para -1,2%), Pará (de 11,1% para 8,1%) e São Paulo (de 8,1% para 5,4%). Amazonas (de 9,2% para 24,4%) e Pernambuco (de -2,2% para 1,0%) apontaram os maiores avanços entre os dois períodos.

O acumulado nos últimos 12 meses cresceu 2,9% em março e repetiu o resultado do mês anterior, permanecendo com o avanço mais elevado desde junho de 2011 (3,6%) e prosseguindo com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, 11 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas em março de 2018, mas apenas cinco apontaram maior dinamismo frente aos índices de fevereiro último. Entre os locais, Amazonas (de 6,9% para 9,7%), Ceará (de 3,0% para 3,4%), Pará (de 9,8% para 10,1%), São Paulo (de 4,4% para 4,6%) e Mato Grosso (de 3,6% para 3,8%) assinalaram os ganhos de ritmo entre fevereiro e março de 2018, enquanto Rio Grande do Sul (de 0,9% para -0,2%), Goiás (de 3,0% para 2,3%), Paraná (de 3,3% para 2,6%) e Minas Gerais (de 0,7% para 0,1%) registraram as principais reduções entre os dois períodos.

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