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Economia e Negócios

Invasão russa à Ucrânia faz barril de petróleo superar US$ 100

Aumento se deu logo após Putin anunciar a operação militar no país vizinho e prometer represálias.

O preço do barril de petróleo superou os US$ 100 pela primeira vez em sete anos após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciar, na madrugada desta quinta-feira, 24, que autorizou uma operação militar na Ucrânia.

Por volta das 1:30h, o Petróleo Bruto Brent alcançou o valor de 101.9 dólares, avançando mais de 4,5% em relação ao fechamento do dia anterior. O WTI era cotado a US$ 96.96 por barril às 01:38h.

O aumento se deu logo após Putin anunciar a operação militar no país vizinho e prometer represálias contra quem interferir. Há a preocupação de que uma guerra na Europa poderá interromper o fornecimento global de energia. Nesta quinta-feira, 24, a Rússia atacou a Ucrânia com bombardeios contra alvos militares em Kiev, Kharkiv e outras cidades no centro e no leste do país.

Horas antes, o Kremlin afirmou que dirigentes rebeldes no leste da Ucrânia pediram ajuda militar à Moscou para enfrentar as tropas de Kiev.

A ameaça de uma conflagração dos temores em torno do abastecimento de produtos básicos chave, com o trigo e metais, em meio a uma demanda crescente pela reabetura das economias após os fechamentos gerados pela pandemia de Covid-19. Nas últimas semanas, o preço do petróleo já estava em alta por causa da ameaça do conflito.

“As tensões russo-ucranianas provocaram um possível choque de demanda (na Europa) e um maior choque no abastecimento para o resto do mundo, dada a importância de Rússia e Ucrânia na energia, destacou Tamas Strickland, da National Australia Bank, à AFP.

Bolsa de Moscou suspende operações

A Bolsa de Valores de Moscou anunciou a suspensão das transações após o anúncio da operação militar contra a Ucrânia. “A negociação em todos os mercados foi suspensa. O reinício será anunciado em uma data posterior”, indica a Bolsa de Moscou em um comunicado.

Mercados asiáticos sofrem queda

Os mercados de ações asiáticos sofreram queda. Por volta das 2:20h, a Bolsa de Tóquio registrava queda de 2,2% e a de Seul 2,6%. No mesmo horário, o mercado Sidney alcançava a desvalorização de 3,1%.

Na China, por volta das 2:40h, as bolsas de Xangai e Shenzhen apontavam recuo de 1,76% e 2,47%, respectivamente. Hong Kong sofreu queda de 3,6%.

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