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Economia e Negócios

Eleição do novo conselho da Petrobras deve ocorrer em agosto

A Assembleia Geral que irá eleger o novo presidente do conselho deve ocorrer entre 15 e 20 de agosto.

A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que vai eleger os novos membros do Conselho de Administração da Petrobras deve ocorrer entre 15 e 20 de agosto, disse uma fonte próxima ao assunto. A expectativa é de que a convocação seja feita nesta quarta-feira, após a segunda etapa da reunião do Comitê de Elegibilidade (Celeg).

O Comitê se reúne hoje para acabar de avaliar os nomes indicados pelo governo Jair Bolsonaro para o órgão máximo de decisões da estatal. Segundo Bolsonaro, os nomes estão mais alinhados com o governo e o objetivo é evitar novos aumentos de combustíveis até as eleições de outubro, o que vem sendo facilitado pela queda do preço do petróleo no mercado internacional. A commodity do tipo Brent tem sido negociada em torno dos US$100 o barril, depois de ter chegado a US$ 122.no início de junho.

Além de Caio Paes de Andrade, já aprovado pelo Celeg para o Conselho e presidente da companhia, foram indicados pelo governo o presidente do Serpro, Gileno Gurjão Barreto (indicado a presidente do Conselho de Administração); Edison Antonio Costa Britto Garcia; a presidente do Conselho do Banco do Brasil, Ieda Aparecida de Moura Gagni; o procurador-geral da Fazenda, Ricardo Soriano de Alencar e o número dois da Casa Civil, Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro.

Além deles, mas que não precisam de avaliação por já pertencerem ao Conselho, foram indicados também Ruy Flaks Schneider e Márcio Andrade Weber.

Dos nomes enviados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o de Jonathas de Castro é considerado o caso mais crítico, por exercer um cargo considerado político. Tanto a Lei das Estatais quanto a política interna da Petrobras vetam ocupantes de cargos políticos no Conselho de Administração de empresas de economia mista e capital aberto.

Outro nome que poderia trazer problemas, se analisado sob o ponto de vista da governança, é do procurador-geral da Fazenda, Ricardo Soriano de Alencar, por uma questão de conflito de interesses, já que defende a União em disputas tributárias com a estatal.

O governo tem direito a oito das 11 vagas, mas ocupa atualmente seis cadeiras, contra quatro dos acionistas minoritários e mais uma vaga ocupada pela representante dos empregados, Rosângela Buzanelli.

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