Fechar
GP1

Economia e Negócios

Paulo Guedes promete zerar o IPI para ‘reindustrializar o Brasil’

Ministro voltou a criticar governos anteriores e disse que Brasil está ‘condenado a crescer’.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira, 8, que a indústria brasileira não está e nem estará em risco. Ele voltou a prometer zerar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

“A indústria estava sofrendo nas últimas três ou quatro décadas com juro muito alto, impostos e encargos trabalhistas excessivos, custo Brasil. Baixamos em 35% o IPI e vamos levar para zero e reindustrializar o Brasil. Estamos muito comprometidos com essa pauta”, afirmou, em palestra na #ABX22 - Automotive Business Experience.

O ministro reafirmou ainda que o Brasil vai fazer a transição da economia cinza para a economia verde por ter energia mais barata. “E nós vamos retirar os impostos sobre a indústria e vamos avançar na desoneração trabalhista. É muito fácil tributar eletricidade e combustíveis, porque é fácil de coletar, mas isso destrói a competitividade da indústria”, avaliou. “O grande momento do Brasil é agora, porque vamos ter oportunidades logísticas e de geopolítica, e vamos dar um choque da energia barata”, completou.

Guedes ainda voltou a criticar governos anteriores do PT. “Governo atrapalhou o avanço da economia, o Estado cresceu muito e gastou mal. Na verdade corromperam a democracia e estagnaram a economia. Então estamos mudando o eixo do investimento público para o investimento privado”, repetiu.

O ministro voltou a aventar a criação de um “fundo de reconstrução nacional” com recursos levantados com a venda de ações de estatais ou de empresas privadas detidas pelo BNDES. “Por que Estado brasileiro tem que ter ações de grandes empresas privadas e estatais? Vende esses recursos e faz uma hidrelétrica em Roraima. Também temos que usar esses recursos para erradicar a pobreza”, reafirmou.

‘Condenado a crescer’

Guedes repetiu que o Brasil está “decolando” e “condenado a crescer”. “Se tiver gente boa operando a economia, o negócio vai crescer 3%, 4%, 5%. Se for ruim, é mais 1%, zero, menos 2%, mais 1%, zero, vai ficar na mediocridade. Estamos em um momento decisivo para a economia brasileira. Os investimentos já estão contratados e vamos trazer para o Brasil a economia do futuro, que é verde e digital”, afirmou.

O ministro pediu à indústria automotiva para trazer ao Brasil os arranjos produtivos de semicondutores. “Vamos pegar a legislação dos EUA para atrair as fábricas de semicondutores e temos que oferecer algo melhor ainda. Quem pode nos ajudar é o setor privado com a inteligência deles. Vamos conversar juntos e desenhar o futuro dessa indústria no Brasil”, completou.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.