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Economia e Negócios

Brasil tem 1,6 milhão de trabalhadores por aplicativo, diz Cebrap

Os números mostram que a maioria (97%) dos trabalhadores são homens. Somente 3%, mulheres.

A pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) apontou que o Brasil tem 1,6 milhão de trabalhadores por aplicativo, divididos em entregadores de plataformas de delivery (386 mil) e motoristas de aplicativos de caronas (1,27 milhão).

Os números mostram que a maioria (97%) dos trabalhadores são homens. Somente 3%, mulheres. O Cebrap analisou o perfil dos entregadores e motoristas em questões relacionadas à escolaridade, por exemplo.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1iFood
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Motoristas

A maioria tem menos de 40 anos e 38% estão na faixa etária de 30 a 39 anos. A presença de pessoas idosas entre motoristas, são 4%. Somente 0,1% deles tem até 19 anos. Pretos ou pardos somam 62% dos trabalhadores. Brancos representam um número menor: 35%.

A maior parcela (40%) recebe de 3 a 6 salários mínimos. Só 1% recebem até 1 salário e 8% no intervalo de 1 a 2 salários. São 34% os que ganham mais que 6 salários mínimos. Em relação à escolaridade, apenas 19% chegaram a cursar o ensino superior. A maioria (60%) parou de estudar quando completou o ensino médio.

Sobre a vontade de permanecer na ocupação, 54% disseram querer ficar no ramo. Dos que têm ou têm muita vontade de deixar o trabalho, são 23%.

Entregadores

Se concentram na parcela de pessoas com menos de 30 anos. Na faixa de 20 a 29 anos, estão 39% dos entregadores. A porcentagem de pessoas com até 19 anos é 10 vezes menor que a dos motoristas (0,1%). A proporção pode ser explicada pela maior facilidade quem um jovem tem em conseguir uma bicicleta ou moto para realizar o serviço de delivery do que comprar um carro para transportar passageiros.

Os pretos ou pardos formam maioria de 68%. Brancos são 29%. O percentual de profissionais que recebem de 3 a 6 salários mínimos é 39%. Os que ganham mais que isso são 19%. Somente 1% tem renda que não passa de 1 salário.

A parcela dos entregadores que chegaram ao ensino superior é quase duas vezes menor que a dos motoristas, são 9%. Os que querem ou querem muito continuar trabalhando como entregadores são 78%. Os que têm ou têm muita vontade de deixar a ocupação somam 14%.

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