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Eleições 2018

Regina Sousa diz que poucos votaram contra sua pré-candidatura

"Agora já foi fechada a chapa, os partidos concordaram com o formato, então agora é caminhar junto”, afirmou a senadora.

Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta segunda-feira (30) a senadora Regina Sousa (PT) afirmou que embora haja divergência com a indicação de seu nome para concorrer a vaga de vice-governadora na chapa de Wellington Dias (PT), foi feita uma votação e a maioria dos membros do partido aprovaram a decisão do chefe do executivo.

“Claro que existe um pedacinho dissidente, isso é normal, aconteceu em todas as eleições e pode acontecer agora. Mas agora já foi fechada a chapa, os partidos concordaram com o formato, então agora é caminhar junto”, afirmou a senadora.

Questionada sobre a rejeição de aliados, Regina afirmou que não recebeu críticas pessoalmente, mas não descarta a possibilidade de que alguns aliados tenham ficado insatisfeitos com a chapa pura do Partido dos Trabalhadores para disputar o Karnak.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Regina SousaRegina Sousa

“Eu acho inclusive que as insatisfações não sejam muito a mim, como a chapa pura. Que a chapa pura que a gente queria era de deputado, mas acabou saindo chapa pura majoritária. O mesmo partido com governador e vice e isso pode ter deixado algumas pessoas insatisfeitas, mas o governador conversou com todo mundo. O PT não buscou isso, eu não pedi isso. Foi uma forma que o governador encontrou de formatar a chapa dele”, afirmou.

Segundo a senadora, no último sábado (28), teve uma reunião com membros do partido, onde eles votaram e acataram a proposta do governador. Regina disse que o encontro estadual durou de 8h às 15h.

“Na hora da votação, apesar do embate dos discursos, foi pouca gente que votou contra acatar a proposta do governador, que ele foi lá fazer na véspera. Então tem isso de algumas pessoas insatisfeitas, mas acho que isso não é o motivo para se desfazer uma coligação”, continuou.

Presidente por procuração

À mídia nacional o presidenciável Ciro Gomes (PDT) afirmou que caso o PT consiga eleger o próximo presidente da República, quem irá governar será o ex-presidente Lula, preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Questionada sobre a afirmação de Gomes, Regina disse que isso afastava o pré-candidato do Partido dos Trabalhadores.

“O Ciro diz que muitas coisas que só nos afasta dele. As coisas que ele diz acabam prejudicando ele mesmo. Ele é uma pessoa do nosso campo que poderia ter nossa simpatia, mas cada vez que ele diz uma bobagem dessas a gente fica cabreiro com ele porque não tem cabimento”, afirmou.

“Primeiro que ele não tem que dar palpite na estratégia do PT, ele tem que cuidar da estratégia do PT, porque quem sabe a gente não se encontra em algum lugar. Segundo que a gente tem direito de ter nossa estratégia e a nossa estratégia é essa”, continuou a petista.

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