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Ex-integrante do book azul dá detalhes de como funcionava o catálogo de prostituição


 ANDRÉ LEAL, DO GP1

A Rede Globo através da novela “Verdades Secretas” está levando a sociedade um tema que para muitos era desconhecido, o chamado ‘Book rosa’. Ele é um catálogo com modelos que trabalham no ramo da prostituição, conseguindo assim “renda extra”, e caso não aceite, na maioria dos casos, são demitidas das agências onde trabalham.

Na novela as mulheres são assediadas para fazer este tipo de serviço, o que não quer dizer que os homens estejam livres disso. Conhecido como ‘Book azul’, o serviço é o mesmo, modelos homens que trabalham como acompanhantes, a diferença é que eles costumam ganhar menos do que as mulheres. Um destes modelos, que preferiu não se identificar, deu detalhes ao site do EGO de como era o seu trabalho na época que participava do catálogo.

Ele fez questão de ressaltar que o book é mais comum em agências não consideradas sérias e os garotos que vem do interior são os mais procurados, pois consideram mais fáceis de serem assediados. Ele disse que os mais procurados eram os modelos que já apareciam na mídia e participado de concursos de beleza. Eles chegavam a ganhar até R$ 3 mil por duas horas de programa. Já os modelos que não são tão badalados ganhavam em torno de R$ 700 reais a hora. Seus clientes na maioria eram empresários do sexo masculino, mas também eram contratados por socialites, entre outros.

Imagem: EGOA renda conseguida com o book rosa é um dos principais atrativos do modelos para fazerem parte do catálogo(Imagem:EGO)A renda conseguida com o book azul é um dos principais atrativos do modelos para fazerem parte do catálogo

De acordo com este mesmo modelo, cerca de 40% dos homens que trabalham no ramo fazem parte do book e a maioria são heterossexuais. Ao ser questionado como ele conseguia fazer sexo sem sentir atração, ele respondeu que usava estimulantes, além de usar a imaginação. O modelo revelou que na época ganhava aproximadamente R$ 10 mil por mês, e tentou diversas vezes deixar de fazer programas, mas o alto salário o tentava a continuar.

O modelo afirmou que hoje não faz mais programas, pois hoje cursa faculdade de Educação Física e está trabalhando na área. Ele é pai e ao ser perguntado se deixaria seu filho seguir a carreira de modelo, ele negou. “Acho que não. Não é uma profissão fácil, e não leva muito longe na vida” concluiu o modelo.

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