Leona da Mata
A viúva de Gal Costa, Wilma Petrillo, está sendo acusada por pessoas próximas à artista de praticar assédio moral, ameaças e golpes financeiros. A informação foi divulgada pela Revista Piauí nessa quinta-feira (06). Após a repercussão, fãs da cantora, que faleceu aos 77 anos no dia 9 de novembro de 2022 por conta de um mal súbito, pediram ao Ministério Público a realização de uma autópsia.
Segundo a reportagem, Gal Costa tinha conhecimento do comportamento da companheira e, por conta disso, era cautelosa em suas apresentações, pois temia ser algemada em frente ao público devido aos crimes cometidos por Wilma. Ela também teria praticado abuso psicológico contra a artista, sendo que, segundo advertência do advogado, a chamava de "burra, velha e gorda". A defesa da empresária negou as acusações.
Em contato com o médico Bruno Prado, a Revista Piauí relatou que a polícia chegou a bater na porta de uma pousada em que as duas estavam hospedadas em Vitória da Conquista, na Bahia, após o médico denunciar que foi ameaçado por Wilma Petrillo.
Segundo Bruno, as ameaças ocorreram após ele cobrar um empréstimo que tinha feito para a empresária, que passou a coagi-lo devido à sua sexualidade, já que a família do médico não sabia que ele era gay. Após o depoimento, Wilma teria sido liberada e ido para o show de Gal, que só subiu no palco depois que a companheira chegou.
A reportagem afirmou que a cantora tinha medo de ser algemada na frente da plateia. Pessoas próximas disseram que nesse dia Gal aparentava estar muito nervosa e chegou a errar algumas letras. Também devido a Wilma, ela teria parado de se apresentar nos Estados Unidos, pois a empresária devia à Receita Federal norte-americana.
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