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Inteligência Artificial cria fotos pornográficas de Taylor Swift

O caso levantou a preocupação de ativistas e especialistas, que temem uma avalanche desse conteúdo.

Fãs da cantora Taylor Swift se revoltaram nas redes sociais, após imagens pornográficas da cantora, geradas por Inteligência Artificial (IA), começarem a circular de forma on-line. O conteúdo foi publicado nessa quinta-feira (25), por uma conta no X (antigo Twitter), e alcançou 47 milhões de visualizações antes de ser excluída.

Diante dessa repercussão, os swifties, como são apelidados os fãs da cantora, iniciaram uma campanha nas redes sociais chamada “Protect Taylor Swift”, na tentativa de identificar os usuários que compartilharam o conteúdo, e em seguida denunciá-los.

Embora as fotos sejam falsas, foram criadas a partir de uma modalidade que faz com que os registros se tornem extremamente realistas, o que pode se chamar de “deepfake”. O caso de Taylor Swift levantou a preocupação de ativistas e autoridades, que pela IA ser uma ferramenta fácil de usar, resulte em uma avalanche de conteúdo tóxico ou prejudicial criado pelo “deepfake”.

O professor de Ciência da Computação da Universidade de Washington, Oren Etzioni, apontou que a pornografia não consensual é recorrente na internet, mas que a Inteligência Artificial pode aumentar a produção desse tipo de conteúdo. Embora os desenvolvedores tentem barrar a produção, os usuários sempre acham uma forma de manipular a IA e derrubar a barreira de proteção.

A influenciadora Danisha Cartes, publicou no X sobre o ocorrido com a cantora pop americana, e destacou a necessidade de uma lei que puna essa prática. “O único lado positivo de isso ter acontecido com Taylor Swift é que ela provavelmente tem poder suficiente para aprovar uma legislação que acabe com isso. Vocês estão doentes”, escreveu Danisha em tom de revolta.

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