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Ditador diz que a revolução justifica a falta da liberdade de expressão em Cuba

Miguel Díaz-Canel é sucessor de Raúl Castro e mantém a ditadura de Fidel Castro na República de Cuba.

Em um discurso publicado na terça-feira (29), o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, justificou que a liberdade de expressão no país é limitada pela própria existência da revolução. Miguel Díaz-Canel é sucessor de Raúl Castro e mantém a ditadura de Fidel Castro na República de Cuba.

“A liberdade de expressão na Revolução continua tendo como limite o direito da Revolução de existir”, declarou o presidente, que é também primeiro-secretário do Partido Comunista. A resposta foi dada a artistas e intelectuais que protestavam pela liberdade de expressão.

"Não vamos abrir mão da Revolução nem de seus espaços. Devemos e podemos administrá-los melhor, aprendendo mais com tudo e todos”, continuou o ditador Miguel Díaz-Canel. "Na Cuba de 2021, não há lugar para os anexionistas de sempre, ou para os mercenários do momento”, seguiu o ditador.

Em 1961 Fidel Castro definiu que “Dentro da Revolução tudo significa que a única coisa que não está em discussão é a Revolução. Ela não é um fato em disputa. É o fato em si, a razão de ser daquele encontro.”

No fim do mês de dezembro de 2020 cerca de 300 jovens artistas e intelectuais buscaram abrir um diálogo com o Ministério da Cultura de Cuba após realizar protesto por liberdade de expressão na frente da sede do ministério. Na ocasião os jovens buscaram um diálogo a fim de abrir espaços de debate em Cuba.

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