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Companhia aérea da China deixa de fazer rotas de voos pelo espaço russo

Cathay Pacific Airways Ltd junta-se a um número crescente de empresas asiáticas que evitam a região.

A empresa Cathay Pacific Airways Ltd, de Hong Kong, informou na quinta-feira, 17, que não está roteando voos pelo espaço da Rússia, juntando-se a um número crescente de companhias aéreas asiáticas que evitam a área após a invasão da Ucrânia, apesar dos tempos de viagens mais longos.

“Revisamos regularmente nossas rotas de voos internamente e também com informações fornecidas por terceiros”, disse Cathay em comunicado à Reuters. “Atualmente não estamos voando pelo espaço aéreo russo.”

As rotas no site de rastreamento FlightRadar24 mostram, por exemplo, que o voo CX289 de Hong Kong para Frankfurt estava evitando o espaço aéreo russo na quinta-feira, tomando uma rota mais longa e mais ao sul do que o último voo em 13 de março.

A Cathay se recusou a comentar quando parou de voar sobre a Rússia. A transportadora China Continental continua a usar o espaço aéreo russo, de acordo com o FlightRadar24, mas a Korean Air Lines Co Ltd disse na terça-feira, 15, que redirecionaria os voos, citando preocupações operacionais e de segurança.

As japonesas ANA Holdings Inc e Japan Airlines Co Ltd e Singapore Airlines Ltd estão entre outras companhias asiáticas que estão contornando a Rússia, assim como as companhias aéreas europeias que estão sujeitas a uma proibição recíproca do espaço aéreo pela Rússia.

OPSGROUP, uma organização baseada em membros que compartilha informações sobre riscos de voo, disse na quarta-feira que a maioria das companhias aéreas está evitando o espaço aéreo russo porque estão proibidas ou decidiram que os riscos de pousar na Rússia em caso de emergência são muito altos.

“Em última análise, estamos nos aproximando de uma situação na Rússia muito semelhante aos dias da União Soviética”, disse o OPSGROUP. “A Rússia está essencialmente agora na mesma cesta que o Irã e a Coreia do Norte em termos de isolamento do resto do mundo da aviação, e as operadoras precisam planejar de acordo”.

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