Boris Johnson renunciou ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido durante pronunciamento oficial na manhã desta quinta-feira (07). Após a renúncia, Johnson afirmou que irá continuar no cargo até ocorrer uma nova votação dentro do partido para a cadeira ser ocupada por outro parlamentar. Estima-se que seja até o início de outubro deste ano.
“A razão de eu ter lutado tanto é porque eu senti que era meu dever. Estou imensamente orgulhoso de minhas conquistas”, declarou.
A renúncia acontece em meio a escândalos políticos que desestruturaram o governo de Boris Johnson, carregando consigo mais de 50 demissões, incluindo duas que ocorreram nesta quarta-feira (06), dos ministros das Finanças e da Saúde, ambos antigos apoiadores do Premiê britânico.
“Ao público, sei que muitos estarão aliviados. Estou triste por estar entregando o melhor emprego no mundo”, continuou o parlamentar.
Ocupando o cargo desde 2019, o primeiro-ministro britânico esteve envolvido em diversos assuntos polêmicos, como seu posicionamento com a saída do Reino Unido do Brexit, o enfrentamento da pandemia da Covid-19, em que inicialmente utilizava tom de desprezo, mas que logo após ser contaminado pelo vírus, teve seu discurso transformado e, como estopim para o sucateamento de sua imagem parlamentar, escândalos sexuais em espaços governamentais.
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