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Autoridade ucraniana acusa Rússia pela morte de filha de 'guru de Putin'

Chefe de Segurança e Defesa da Ucrânia desprezou a primogênita de Aleksandr Dugin

O secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksii Danilov, assegurou nesta terça-feira, 23, que o assassinato de Daria Dugina, filha do ideólogo do Kremlin, Aleksandr Dugin, foi uma “execução efetuada pelos serviços secretos russos e a Ucrânia não teve nada a ver com isso”.

Em declaração à televisão ucraniana, Danilov negou as acusações dos serviços secretos russos, que implicaram a Ucrânia na morte de Dugina. “Nós não poderíamos nos importar menos com essa pessoa (Dugina), realmente nós não nos importamos. O Serviço Federal de Segurança da Federação Russa fez, e agora vão dizer que foi alguém do nosso lado que executou”, disse.

O chefe de Segurança e Defesa do país afirmou que o homicídio não corresponde às práticas ucranianas. “Não trabalhamos assim. Nossos homens e mulheres têm tarefas mais importantes. Não estamos envolvidos de forma alguma na explosão que matou essa mulher, é trabalho dos serviços secretos russos”, acrescentou.

Ele disse ainda que Daria Dugina e seu pai criticaram o que a Rússia chama de “operação especial” militar na Ucrânia, porque parecia demorar demais. Na opinião de Danilov, os serviços secretos russos começaram a se livrar de pessoas que desaprovam ações militares russas na guerra.

A Rússia acusou a Ucrânia na segunda-feira, 22, do assassinato da filha de um dos ideólogos do imperialismo russo em um ataque terrorista que atribuiu a uma ucraniana e suposto agente dos serviços secretos identificado como Natalia Vovk, de 43 anos.

“O crime foi preparado e executado pelos serviços especiais ucranianos”, disse o Serviço Federal de Segurança da Rússia sobre o ataque cometido na noite de sábado que matou Dugina.

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