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Ex-deputado Daniel Noboa vence candidata de Rafael Correa no Equador

Com 98% das urnas apuradas, Noboa obteve 52% dos votos válidos contra 48% de Luisa González.

O ex-deputado Daniel Noboa, de centro-direita, venceu as eleições nesse domingo (15) no Equador. Com 98% das urnas apuradas, até a manhã desta segunda-feira (16), Noboa obteve 52% dos votos válidos contra 48% de Luisa González, candidata de esquerda ligada ao ex-presidente Rafael Correa, que está exilado na Bélgica depois de ter sido condenado por corrupção.

“Hoje encerramos o capítulo da campanha e amanhã começamos a trabalhar pelo novo Equador. Quero agradecer a todas as pessoas que têm sido parte de um projeto político novo, jovem, improvável, cujo fim era devolver o sorriso, a paz, a educação e o emprego ao país”, comemorou Daniel Noboa em um rápido discurso ainda na noite de ontem depois da consolidação do resultado.

Candidato assassinado

Em agosto deste ano, um dos candidatos — Fernando Villavicencio — foi assassinado e os sete colombianod suspeitos do crime foram mortos na prisão, o que aumentou a tensão no país. Porém, ainda não se sabe quem mandou matar o presidenciável.

Quem é Daniel Noboa

Daniel Noboa tem 35 anos e é filho do empresário do setor de bananas, Álvaro Noboa, que já concorreu ao cargo cinco vezes, três vezes contra Correa. Foi eleito deputado em 2021.

Nascido em Guayaquil e formado em administração de empresas na Universidade de Nova York, o presidente eleito construiu boa parte de sua carreira no setor privado. Noboa cursou três mestrados nos EUA, um deles em Harvard.

Aos 18 anos, ele abriu a própria empresa de eventos e mais tarde foi trabalhar no conglomerado do pai.

Noboa vai substituir Guillermo Lasso, que se aliou a deputados de esquerda para obter governabilidade. Mesmo assim, Lasso foi alvo de dois processos de impeachment e, para evitar perder o cargo, dissolveu o Parlamento e convocou estas eleições antecipadas, que foram organizadas às pressas. Por conta disso, Noboa terá um mandato de apenas um ano e meio, até 2025. Ele deve assumir na primeira semana de dezembro.

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