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Candidato da oposição na Argentina acusa Lula de interferir na eleição

O presidente brasileiro teria articulado investimento para garantir vantagem à candidato da esquerda.

O candidato à presidência da Argentina e oposicionista ao então presidente Alberto Fernández, Javier Milei, se posicionou sobre a denúncia veiculada pelo jorna O Estado de S. Paulo, que apontou o uso da influência política de Lula (PT) para garantir US$ 7,5 bilhões (cerca de R$ 38,7 bilhões) de investimentos ao atual governo argentino.

Segundo a reportagem, o valor foi desembolsado do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao governo de Alberto Fernández, que tem como ministro da Economia um dos candidatos na disputa pela Casa Rosa, Sergio Massa. Nesse quesito, o presidente Lula teria pressionado a ministra do Planejamento e representante do Brasil no Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Simone Tebet, para autorizar empréstimo de US$ 1 bilhão (R$ 5,16 milhões) do banco latino-americano.

Com esse investimento, o candidato à presidência que integra o grupo de Alberto Fernández teria uma vantagem maior em relação aos rivais durante a corrida eleitoral. O pleito para definir o próximo presidente da Argentina acontece no dia 22 de outubro. A medida foi adotada especialmente porque o país vizinho já ultrapassou o limite de crédito com o CAF.

Após tomar conhecimento sobre a denúncia, Javier Milei usou a rede social X para apontar a estratégia adotado pelo governo brasileiro para interferir nas eleições argentinas. “A casta vermelha está agitada. Muitos comunistas furiosos com ações diretas contra mim e meu espaço. Viva os avanços de liberdade”, afirmou o libertário argentino Javier Milei.

Inflação ultrapassa 100%

O presidente argentino Alberto Fernández enfrenta uma verdadeira crise durante seu mandato. Com 40% da população praticamente mergulhada em pobreza, a inflação no país chega a alcançar o marco de 120%.

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