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Ataque em fila de comida deixa 104 pessoas mortas na Faixa de Gaza

O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestino condenou o ataque afirmando que ocorreu um “massacre”.

As Forças de Defesa de Israel investigam um ataque do país a uma multidão de palestinos que aguardava para receber ajuda humanitária na Cidade de Gaza, nesta quinta-feira (29). Autoridades relatam que houve 104 mortos e mais 250 feridos.

As informações são do Ministério da Saúde de Gaza, que é administrado pelo grupo extremista Hamas. O chefe do departamento de enfermagem do Hospital Shifa Jadallah Shafai, foi quem confirmou os dados, que não podem ser verificados de forma independente. Segundo ele, 20 corpos foram levados ao Hospital Kamal Adwan e 57 seguiram para ao local Hospital al-Shifa.

Segundo militares de Israel houve uma “reunião violenta” em volta de veículos onde estavam as comidas e os palestinos acabaram saqueando os equipamentos. “Durante o incidente, dezenas de moradores de Gaza ficaram feridos como resultado de empurrões e atropelamentos”, afirmou as IDF.

Uma fonte citada pelo jornal Times of Israel, informou que parte da multidão seguiu em direção aos militares que estavam responsáveis por controlar a entrada de ajuda humanitária no local e com isso “colocou em perigo” as tropas. Eles justificaram que foi por esse motivo que os militares abriram fogo contra os manifestantes.

Palestinos chamam ataque de massacre

O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestino divulgou uma nota condenando o ataque e afirmou que o que ocorreu foi um “massacre” de civis a sangue frio. Na nota, a pasta disse que o ataque fazia parte da “guerra genocida” que ocorre em Israel e pediu à comunidade internacional para “intervir urgentemente” no sentido de forjar um cessar-fogo, essa sendo “a única forma de proteger os civis”.

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