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África do Sul sofre crise de fornecimento de energia e economia desacelera

Serviços de segurança pública, trânsito e hospitais no país são diretamente afetados por apagões.

A África do Sul tem vivido um período de crise politica e socioeconômica. Atualmente, o país de maior economia do continente africano passa por instabilidades na prestação do serviço realizada pela empresa estatal de energia, a Eskom, com isso, especialistas projetam uma desaceleração econômica.

Possuindo 32,8% da população desempregada, o país conta com apagões constantes. Um estudo de uma consultoria dos EUA, a Stratfor, indica que por conta disso a economia local deixa de movimentar cerca de US$ 50 milhões, aproximadamente R$ 247,8 milhões, por dia.

Serviços como a segurança pública, trânsito automotivo e hospitais no país são diretamente afetados pelos apagões e isso desencadeia um maior risco para a segurança e saúde dos milhões de moradores sul-africanos.

Os problemas nos serviços de energia fazem também com que o país se torne cada vez mais dependente de produtos do exterior para manutenção do abastecimento local. Isso influencia no Produto Interno Bruto (PIB) o que, consequentemente, desacelera a economia do país.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirma que a economia da África do Sul cresceu somente 0,26% em 2019, antes da pandemia, e em 2020 caiu cerca de 6%. Os números cresceram em 2021, mas estima-se que o país não cresça mais de 2% até 2028.

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