No levantamento, Ciro aparece estável com 13% das intenções de voto, enquanto o petista Fernando Haddad o ultrapassou e agora está com 16% - ambos os números na pesquisa estimulada.
“Nós ainda estamos fechando a agenda, mas será realizada uma caminhada, provavelmente, no bairro Piçarra e em seguida ele fará um pronunciamento no próprio mercado da Piçarra”, afirmou Noguei
De acordo com o candidato, a política tem o governo Temer "protegendo a perversão dos acionistas minoritários" ao privilegiar a cotação internacional, em dólar.
Questionado sobre o desentendimento que teve com um jornalista durante uma agenda pública em Boa Vista (RR), Ciro disse que a fama de "pavio curto" não condiz com a história política dele.
Na intenção de voto espontânea, em que os entrevistadores não apresentam a opção de nomes dos candidatos, Bolsonaro aparece com 23%, subindo seis pontos em relação à última pesquisa.
"Não concordo com nada que ele pensa, nada do que ele fala. Depois do ataque, suspendi as atividades da minha campanha. Mas agora é bola para frente", disse.
"Repudio a violência como linguagem política, solidarizo-me com meu opositor e exijo que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis por esta barbárie", disse.
No primeiro levantamento após o TSE barrar a candidatura de Lula, candidato do PSL permanece na frente, seguido pelos presidenciáveis da Rede e do PDT.
A senadora é investigada por ter supostamente recebido para sua campanha ao Senado em 2014 ao Senado vantagem indevida da Odebrecht, como narram os colaboradores da empreiteira.
No palanque eletrônico do partido, Lula dividiu o protagonismo com o candidato a vice na chapa, Fernando Haddad, sem que ficasse indicado claramente quem é o presidenciável petista.
"Eu vou quebrar o cartel dos bancos. Vou quebrar pesadamente, já no primeiro dia", disse Ciro, que fez uma visita a uma feira livre na região de Itaquera.
Perguntado sobre o motivo pelo qual ele não apoia o PT no primeiro turno, como chegou a ser negociado pela cúpula petista, Ciro renovou os ataques ao partido.
Os números apontam, ainda, que Bolsonaro tem a maior rejeição entre os presidenciáveis: 39% dos eleitores afirmam que não votariam no candidato "de jeito nenhum".