Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Élcio Leite diz que imóvel nunca foi bloqueado pela Justiça

“Esse processo aí, quando ele fala em desbloqueio do imóvel, ele está errado. Ele não teve desbloqueio de imóvel até porque ele nunca foi bloqueado", disse o ex-presidente da Agespisa.

O ex-presidente da Agespisa Élcio Leite Alves entrou em contato com o GP1 para dar seu direito de resposta acerca da matéria “Justiça nega pedido de Élcio Leite para desbloquear imóvel de luxo”, publicada nesta terça-feira (9).

De acordo com Élcio não houve desbloqueio do imóvel “até porque ele nunca foi bloqueado” e afirmou que até o momento não prestou depoimento sobre o caso. O imóvel citado no processo trata-se de um apartamento no Edifício Louvre, localizado na Avenida Marechal Castelo Branco, no bairro Ilhotas em Teresina.

“Esse processo aí, quando ele fala em desbloqueio do imóvel, ele está errado. Ele não teve desbloqueio de imóvel até porque ele nunca foi bloqueado. O que aconteceu dentro desse processo, dessa ação de improbidade administrativa que eu ainda não fui nem prestar meu depoimento. Eu fiz minhas alegações iniciais”, afirmou.

Confira os áudios do direito de resposta na íntegra:

  • Foto: Brunno Suênio/GP1Ex-presidente da Agespisa, Élcio LeiteEx-presidente da Agespisa, Élcio Leite

“O que acontece aí foi um pedido de indisponibilidade dos bens que aconteceu tipo um ano atrás. Um ano atrás quer dizer em 2017 e o que foi indisponível da minha parte foi 40 mil reais e logo que eu pedi o desbloqueio desse valor fui atendido pelo direito meu. Foi desbloqueado. Esse bem nunca foi tornado indisponível porque seria errôneo ele estar indisponível. Ele, quando eu comprei em 1995 ou 1996 eu comprei ele na planta e ao longo desse tempo de 1995 a 2007, foi quando me mudei para o imóvel, eu tinha contrato de compra e venda porque ele foi adquirido através da construtora Petra. E por uma questão de documento, por discutir aquela área de ser da Nação ou não, a gente não pode transferir logo para o nome”, continuou o ex-gestor da Agespisa.

“Eu tinha um contrato de compra e venda. Então eu vendi esse imóvel, que dizendo se é de luxo ou não, isso é um detalhe, eu vendi também com um contrato de compra e venda e a pessoa ainda não colocou no nome dele porque talvez não tenha regularizado a parte de documentação, não a minha, a minha tudo eu fiz com recibo, assinei o contrato de compra e venda eu e minha esposa para o devido dono”, continuou explicando.

  • Foto: Brunno Suênio/GP1Élcio LeiteÉlcio Leite

Élcio Leite explicou ainda que a venda do imóvel foi feita em 2013 quando “não tinha sido pedido nenhuma indisponibilidade” de seus bens e acredita que alguém esteja por trás da repercussão do caso.

“Quando eu vendi em 2013 não tinha sido pedido nenhuma indisponibilidade dos meus bens. De 2013 para 2017, quatro anos, quando meus bens são pedidos indisponibilidades que o que encontra são estes valores e ele foi de imediato desbloqueado. Eu vejo uma maldade assim sem pensar nas famílias, sem pensar no homem de bem e honesto que eu me considero. Por isso que estou aqui para defender minha honra, para defender minha dignidade”, disse.

O ex-gestor afirmou que o jornalista “não foi sério, não teve ética” e pediu “que ele venha aqui dizer para o jornal e provar na íntegra o que ele disse e eu vou pedir na Justiça se assim ele não vier aqui dizer no jornal o que é o interessado nisso aí, a Justiça vai dar o direito de saber”.

GP1

O GP1 fez a matéria com base na decisão do juiz Francisco Hélio Camelo Ferreira, da 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí e da manifestação da procuradora da República Cynthia Arcoverde Ribeiro Pessoa.

Confira aqui a decisão do juiz Francisco Hélio Camelo Ferreira

Confira aqui a manifestação da procuradora da República Cynthia Arcoverde Ribeiro Pessoa

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.