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Empresária Gessy Fonseca faz desabafo: "estamos desamparados"

No desabafo Gessy diz que as ações dos governantes são desrespeitosas e desumanas e que não foi dado até agora nenhum aparato para que os trabalhadores permaneçam em casa sem passar necessida

Uma empresária dona de loja de cosméticos fez um desabafo nas redes sociais sobre o fechamento do comércio por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Gessy Fonseca Lima criticou o modo como o governador Wellington Dias (PT) e o prefeito Firmino Filho (PSDB) têm tratado os comerciantes.

No desabafo Gessy diz que as ações dos governantes são desrespeitosas e desumanas e que não foi dado até agora nenhum aparato para que os trabalhadores permaneçam em casa sem passar necessidades. A empresária diz ainda que os comerciantes estão “completamente desamparados”.

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"Algumas dessas ações que os senhores tem tomado são desrespeitosas e eu arriscaria dizer até desumanas. Vocês simplesmente trancaram as portas de nossas lojas, praticamente nos expulsaram dos nossos estabelecimentos, retiraram os vendedores ambulantes das ruas de forma grosseira, impediram as pessoas de trabalhar e não nos deram nenhuma satisfação. Até agora não tivemos nenhum amparo. Os senhores não nos deram condições de sobreviver trancafiados dentro de casa sem poder trabalhar”, afirmou.

Gessy disse que concorda com a intenção de tentar diminuir o número de infectados e consequentemente o número de óbitos, mas que é necessário que o Estado ajude os pequenos empresários a não fecharem as portas e demitirem em massa.

"Nós da classe trabalhadora estamos alinhados com seu discurso no combate a covid-19, mas os senhores precisam evitar que muitas empresas morram, que muitos trabalhadores autônomos de fato percam sua fonte de renda. Muitas empresas já estão de portas fechadas, muitos trabalhadores tiveram suas mercadorias saqueadas e não terão nenhuma condição de retornar suas atividades”, continuou.

"Os senhores precisam evitar que as pessoas morram de fome, porque a fome também mata, assola a sociedade. As cestas básicas que os senhores distribuíram não foram suficientes para matar a fome de todo o estado, de toda a cidade. As pessoas estão com fome, estão passando necessidade”, finalizou.

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