Piauí

Júlio César cobra do presidente da Caixa a liberação de empréstimo

27 de março de 2018 | 10h26 - Atualizada 10h28

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Piauí (FAEPI), o deputado federal Júlio César (PSD), encaminhou no dia 26 de março, um ofício ao presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, pedindo a liberação da segunda parcela do empréstimo.

No ofício de nº 05/2018, ele pede que sejam tomadas providências na liberação dos recursos “no sentido de viabilizar a conclusão das obras de maior importância para a produção agrícola do Piauí nos cerrados”. O presidente da FAEPI cita a necessidade de obras em Baixa Grande do Ribeiro, referente a 16,5 km, da Transcerrado, referente a um trecho de 117 km, e de Santa Filomena/Serra da Fortaleza.

“Sabemos que estas obras estão incluídas no empréstimo do governo do estado com a Caixa Econômica no contrato Finisa- Programa de Financiamento de Infraestrutura e ao Saneamento. Estamos também encaminhando idêntico apelo ao governador do Piauí para liberar com urgência a segunda parcela do financiamento”, destacou Júlio César no ofício.

Foto: Lucas Dias/GP1Júlio César

O empréstimo

O governador Wellington Dias (PT) tem criticado a demora na liberação dos recursos da segunda parcela para a realização de obras de infraestrutura e mobilidade urbana. Ao todo o empréstimo é de R$ 600 milhões e na primeira parcela foram liberados R$ 307.904.923,84 milhões.

Recentemente o empréstimo virou polêmica, porque uma auditoria realizada por técnicos da Diretoria de Fiscalização da Administração Estadual (DFAE) do Tribunal de Contas do Estado apontou o descumprimento do Contrato de Empréstimo firmado entre o governo e a Caixa, pela não aplicação do total dos recursos nas obras previstas e transferências irregulares de valores para a Conta Única do Tesouro Estadual. Teria ocorrido desvio de finalidade na aplicação dos recursos da primeira parcela no valor R$ 307.904.923,84 milhões.

No dia 23 de março foi feita a reapresentação da prestação de contas dos R$ 307 milhões, referentes à utilização da primeira parcela da operação de crédito de R$ 600 milhões.