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Limma diz que PT não fechou acordo com PP para eleição da Alepi

O líder do PT na Assembleia Legislativa do Piauí afirmou que há um "entendimento com o PP, mas pode ser gente do PT".

O deputado estadual e líder do PT na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Francisco Limma, não descartou a possibilidade do partido emplacar um nome para concorrer à Presidência da Casa durante entrevista ao GP1, na noite dessa sexta-feira (14). Os parlamentares do Progressistas, no entanto, já dão como certo o apoio do governador Wellington Dias a Hélio Isaías.

O deputado garantiu que nenhum nome ainda foi fechado entre PP e PT para a eleição na Alepi. “Acho que o PT tem uma tradição de se reunir e tomar a decisão sobre seu candidato. Até que o PT trate isso definitivamente todo partido pode tomar as decisões que achar conveniente, o PT ainda não se posicionou sobre qual será o seu nome, ele tem entendimento com o PP, mas pode ser inclusive gente do PT”, afirmou Limma.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Wellington Dias, Francisco Limma e Themístocles FilhoWellington Dias, Francisco Limma e Themístocles Filho

Renovação

A palavra “renovação”, sempre ouvida no discursos de petistas e progressistas não é um bom presságio para o atual presidente da Alepi. Apesar de buscar “um nome de consenso”, Francisco Limma disse acreditar na “possibilidade de renovação, dinamização e modernização” da Casa.

“Agora, acreditamos na possibilidade de construir um nome de consenso para a Assembleia acreditando sempre na possibilidade da renovação, dinamização e modernização da Assembleia, é isso que a gente está trabalhando. Eu sempre disse que existem 30 candidatos, mas eleito somente um”, declarou.

Impasse

O governador Wellington Dias está em um impasse com seus aliados. Enquanto Themístocles Filho (MDB) quer disputar a reeleição da Casa, o Progressistas quer emplacar o nome de Hélio Isaías.

Em entrevista ao GP1 no início do mês, o senador Ciro Nogueira jogou para o governador a escolha do nome que vai concorrer à tão disputada Presidência. Ciro disse que o petista era o “comandante do processo”. Wellington, no entanto, reafirmou à imprensa que busca um entendimento entre os aliados. Do outro lado, Themístocles pede que o governador não interfira na eleição interna da Alepi, dado vista a independência dos poderes.

O líder do PT na Alepi afirmou que a estratégia só será feita de acordo com o nome escolhido pelo Progressistas. O deputado afirmou que nem o PT interfere nas escolhas do Progressistas e nem qualquer partido pode interferir na estratégia do PT.

“Não tem essa história de tomar posição sobre isso, a gente tem um entendimento com o PP. O PP tem três nomes e precisa definir um dos nomes. A partir daí a gente senta junto e define qual vai ser a estratégia. Se o nome do PP for o Hélio Isaias, não vamos interferir na escolha do PP, assim como não queremos que o PP ou qualquer outro partido interfira na decisão do PT”, afirmou.

Relação estremecida

De acordo com o colunista Herbert Sousa, do GP1, caso Wellington não apoie a candidatura do deputado Hélio Isaias para a Presidência da Alepi, o senador Ciro Nogueira poderá romper com governador.

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