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Michel Temer chama investigação da PF de “perseguição criminosa"

A declaração de Michel Temer foi feita nesta sexta-feira (27), no Palácio do Planalto.

O delegado Cleyber Malta Lopes, da Polícia Federal, pediu nesta quinta-feira (26), a prorrogação por mais 60 dias do inquérito que investiga o presidente Michel Temer, aliados e empresas do setor portuário. Em resposta, o presidente afirmou que é alvo de uma "perseguição criminosa, disfarçada de investigação".

A declaração de Michel Temer foi feita nesta sexta-feira (27), no Palácio do Planalto. Ele se diz alvo de “vazamentos irresponsáveis” e afirmou que vai pedir a apuração do caso ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

“Se pensam que atacarão minha honra, da minha família e vão ficar impunes, não ficarão sem resposta, como esta que estou dando agora. Vou sugerir ao ministro Jungmann que apure internamente como se dão esses vazamentos irresponsáveis, porque, mais uma vez eu digo, não é a imprensa que vai lá de forma escondida para examinar os autos. Os dados são fornecidos por quem preside o inquérito, que comanda o inquérito, seja aonde for, e naturalmente quando isso chega à imprensa, a imprensa divulga”, declarou o presidente.

  • Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoMichel TemerMichel Temer

O inquérito contra Temer apura se ele editou um decreto em 2016 para beneficiar empresas do setor portuário em troca de propina. Em seu discurso, Temer classificou a investigação como uma “perseguição criminosa, disfarçada de investigação”.

"Venho aqui mais uma vez naturalmente para protestar contra mentiras que são lançadas contra minha honra. Não se tratam de mentiras assacadas contra a minha posição funcional. É contra a minha honra. E pior ainda, mentiras que atingem minha família e meu filho que hoje tem 9 anos de idade", completou o presidente.

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