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Teresina - Piauí

PM garante cumprimento de ordem de desocupação em Teresina

As casas estão sendo derrubadas e as famílias estão desesperadas porque não têm para onde ir.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 10 Moradores são retirados de ocupação na zona sudeste de Teresina Moradores são retirados de ocupação na zona sudeste de Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 10 Moradores da ocupação Anselmo Dias  Moradores da ocupação Anselmo Dias
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 10 Casas foram derrubadas Casas foram derrubadas
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 10 Máquinas que derrubaram as casas dos moradores Máquinas que derrubaram as casas dos moradores
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 10  Famílias foram despejados da ocupação Anselmo Dias Famílias foram despejados da ocupação Anselmo Dias
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 10 Ocupação Anselmo Dias em Teresina Piauí Ocupação Anselmo Dias em Teresina Piauí
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 10 Morador da ocupação  Morador da ocupação
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 10 Casas foram destruídas Casas foram destruídas
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 10 Casas foram destruídas em ocupação  Casas foram destruídas em ocupação
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 10 Ocupação Anselmo Dias Ocupação Anselmo Dias

A desapropriação da ocupação Anselmo Dias, em um terreno localizado na Avenida Joaquim Nelson, bairro Dirceu, zona sudeste de Teresina, que começou na manhã desta quinta-feira (22), continuou na parte da tarde. As casas estão sendo derrubadas e as famílias estão desesperadas porque não têm para onde ir.

A nossa equipe esteve no local, por volta das 16h30, e constatou que as máquinas ainda estão derrubando os imóveis que foram construídos no local. A Polícia Militar também permanece para garantir a ordem e o cumprimento de decisão judicial, que determinou a desocupação.

Os moradores afirmam que o advogado conseguiu uma liminar que suspende a desapropriação, mas a polícia não aguardou. Pela manhã, o oficial de Justiça, Alexandre Oliveira, informou que a decisão final é de desocupação do local. “Já houve uma liminar que foi suspensa e agora foi dada a decisão final para a desocupação imediata. A decisão tem que ser cumprida hoje e estamos aguardando as pessoas tirarem as coisas deles e colocarem nos caminhões, que foram dados pelo proprietário do terreno para eles fazerem a mudança”, disse.

De acordo com o líder da ocupação, Rafael Dias, as famílias estão no terreno há nove meses e, antes disso, o local servia apenas para depósito de lixo e desova de cadáveres. “Há mais de 40 anos essa área que nós ocupamos só servia para terreno baldio, para desova de cadáveres, roubos, assaltos e há nove meses nós resolvemos ocupar. Colocamos as famílias e, neste momento, uma empresa que comprou a terra conseguiu liminar para retirar essas 213 famílias. Temos 15 crianças especiais, com microcefalia, muitos idosos e nós estamos com a decisão do juiz da 1º Vara da Fazenda, porque nosso advogado pediu a suspensão da ordem de desapropriação. Estamos aqui lutando por moradia, pacificamente, e vamos continuar resistindo”, afirmou.

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