Estudante de apenas treze anos, vítima de bullying em uma escola pública de Campo Grande, já teria pago mais de mil reais para não ser agredido pelos colegas. A polícia começou investigar o caso após a denúncia da família. Para obter provas, a vítima passou a gravar as ameaças. Em um trecho, o agressor pede mais dinheiro.
Agressor - “Você falou pra um cara aí que eu estava indo pedir dois real pra você todo dia, aí”
Agressor – “Vou te arrebentar, bicho”
Agressor - “Quanto que dá pra você me arrumar?”
Vítima - “Quarentão”
Na Delegacia Especializada no Atendimento da Infância e Juventude (Deaij), o estudante contou que sofria ameaças há um ano. No início, para não apanhar, ele disse que fazia as tarefas escolares do agressor, depois comprava lanches na escola e por fim começou a dar dinheiro. Ele já teria pago nesse período cerca de mil reais.
Depois de ouvir as gravações telefônicas, a polícia começou a monitorar a vítima que marcou um encontro com agressor para entregar o dinheiro em um terminal de ônibus. Disfarçados de passageiros os investigadores ficaram de campana. Quando o agressor pegou o dinheiro, os policiais apreenderam o adolescente pelo crime de extorsão.
“Quando foi feita a abordagem, o menino urinou. Não esperara ser repreendido”, disse a delegada que investigou o caso, Aline Sinnott Lopes. O adolescente confessou o crime e foi liberado em seguida. O inquérito já foi encerrado e o relatório final enviado para o Ministério Público Estadual (MPE), que deve levar o caso para o juiz da Vara da Infância e Juventude que vai decidir de que forma o adolescente será punido.
A delegada que investigou o caso diz que situações assim são comuns nas escolas públicas e privadas do estado. Dados da polícia civil mostram que do começo do ano até agora foram registradas 258 ocorrências de lesão corporal e ameaças nas instituições de ensino da capital.
Agressor - “Você falou pra um cara aí que eu estava indo pedir dois real pra você todo dia, aí”
Agressor – “Vou te arrebentar, bicho”
Agressor - “Quanto que dá pra você me arrumar?”
Vítima - “Quarentão”
Na Delegacia Especializada no Atendimento da Infância e Juventude (Deaij), o estudante contou que sofria ameaças há um ano. No início, para não apanhar, ele disse que fazia as tarefas escolares do agressor, depois comprava lanches na escola e por fim começou a dar dinheiro. Ele já teria pago nesse período cerca de mil reais.
Depois de ouvir as gravações telefônicas, a polícia começou a monitorar a vítima que marcou um encontro com agressor para entregar o dinheiro em um terminal de ônibus. Disfarçados de passageiros os investigadores ficaram de campana. Quando o agressor pegou o dinheiro, os policiais apreenderam o adolescente pelo crime de extorsão.
“Quando foi feita a abordagem, o menino urinou. Não esperara ser repreendido”, disse a delegada que investigou o caso, Aline Sinnott Lopes. O adolescente confessou o crime e foi liberado em seguida. O inquérito já foi encerrado e o relatório final enviado para o Ministério Público Estadual (MPE), que deve levar o caso para o juiz da Vara da Infância e Juventude que vai decidir de que forma o adolescente será punido.
A delegada que investigou o caso diz que situações assim são comuns nas escolas públicas e privadas do estado. Dados da polícia civil mostram que do começo do ano até agora foram registradas 258 ocorrências de lesão corporal e ameaças nas instituições de ensino da capital.
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