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Teresina - Piauí

Estudantes servem almoço após ocupação no RU da UFPI

O movimento foi denominado como Catracaço, e 28 alunos estão participando efetivamente da ocupação, distribuindo almoço gratuito.

Nayrana Meireles/GP1 1 / 10 Ocupação no RU Ocupação no RU
Nayrana Meireles/GP1 2 / 10 Estudante Karyna Suan Estudante Karyna Suan
Nayrana Meireles/GP1 3 / 10 Estudantes da UFPI faz mobilização no RU Estudantes da UFPI faz mobilização no RU
Nayrana Meireles/GP1 4 / 10 Alunos no RU Alunos no RU
Nayrana Meireles/GP1 5 / 10 Estudantes da UFPI servem o almoço no RU Estudantes da UFPI servem o almoço no RU
Nayrana Meireles/GP1 6 / 10 Ocupação no RU da UFPI Ocupação no RU da UFPI
Nayrana Meireles/GP1 7 / 10 Alunos da UFPI Alunos da UFPI
Nayrana Meireles/GP1 8 / 10 Estudante Euro Viveiros Estudante Euro Viveiros
Nayrana Meireles/GP1 9 / 10 Movimento em frente ao RU da UFPI Movimento em frente ao RU da UFPI
Nayrana Meireles/GP1 10 / 10 Alunos na fila do RU Alunos na fila do RU

O Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal do Piauí foi ocupado por 28 integrantes do movimento Ocupa UFPI, na manhã desta segunda-feira (21).

De acordo com o aluno do curso de Comunicação Social/Jornalismo, Euro Viveiros, o movimento foi denominado como Catracaço, pois o objetivo dos alunos é que a alimentação na universidade seja gratuita, ou seja, que tenha o fim das catracas e o fim das filas. “O objetivo é fazer uma ruptura do cotidiano dentro da universidade, o propósito da intervenção é esse, porque é como se as pessoas estivessem aceitando essa situação, de forma silenciada, é necessário romper com o cotidiano para as pessoas terem consciência de que está acontecendo. Hoje a gente luta por um RU sem filas, sem catracas. Daqui a seis meses, três meses, ou até mesmo uma semana, a gente vai está lutando para que o RU continue funcionando, porque sem recurso para a educação, até mesmo uma coisa básica como a alimentação pode estar em risco daqui a 20 anos, e a intenção desse catracaço é o apelo cotidiano e prover uma conscientização estudantil a respeito dessa questão”, completou Euro.

O movimento Catracaço conta com a participação de oito estudantes que estão servindo a alimentação, mais 20 alunos que estão em volta do movimento, distribuindo panfletos, totalizando na participação ativa de 28 pessoas.

Conforme a estudante do curso de Arqueologia, Karyna Suan, na história, a primeira greve estudantil feita pelo o curso de Arqueologia, pois foi o primeiro curso a paralisar. “Eu acho muito válido a causa que estamos fazendo agora, pois é uma forma de protesto em relação a conjuntura local que estamos tendo aqui na universidade, acho muito bom a gente ressaltar todas as conquistas que a gente teve a partir da nossa ocupação na reitoria, onde houve a conciliação com o reitor. A gente conseguiu que nossas pautas fossem minimamente atendidas”, disse Karyna.

Além disso, a estudante Karyna Suan informou que amanhã (21), ocorrerá outro movimento denominado como Cadeiraço, que será realizado na guarita da Universidade Federal do Piauí. Durante o movimento, os alunos irão paralisar o trânsito, e irão fazer uma roda de conversa para falar sobre todos os assuntos que estão em vigor, com objetivo de chamar a atenção dos outros estudantes, para que eles possam vir a se unir ao movimento estudantil.

“A grandeza da problemática a gente vai poder estar enfrentando daqui a 20 anos, porque a gente está enfrentando uma proposta de emenda constitucional, que prever o corte de 30% dos salários de servidores ou até a não contração de novos servidores públicos. E a universidade tem se demostrado bem apático a situação, e não é papel dos estudantes está calado, é necessário romper com silêncio e resistir a esse governo golpista que corta direitos”, concluiu Euro Viveiros.

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