A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – Proteste, identificou quatro marcas de azeite extravirgem adulterados, após testes laboratoriais divulgados no último dia 25 de agosto deste ano.
De acordo com a Proteste, foi constatada a adição de outros óleos vegetais ao azeite (proveniente da azeitona), que não é permitido por lei, nos produtos Pramesa, Figueira da Foz, Tradição e Quinta d’Aldeia. Dessa forma, o consumidor, ao comprar o produto que em sua embalagem afirma ser extravirgem, na verdade, está adquirindo um azeite adulterado.
- Foto: Lucas Dias/GP1Azeite Pramesa
O GP1 foi até os principais supermercados da capital [Bom Preço, Extra, Atacadão, Pão de Açúcar e Carvalho] e encontrou a marca Pramesa nas gôndolas do supermercado Carvalho da Homero Castelo Branco, zona leste de Teresina.
- Foto: Lucas Dias/GP1Carvalho Homero
Os outros três azeites não foram encontrados nos supermercados citados anteriormente. Além disso, as marcas Qualitá, Beirão, Carrefour Discount, Filippo Berio, são consideradas apenas virgens. Já os azeites Figueira da Foz, Tradição e Quinta d’Aldeia, de acordo com a Proteste, sequer poderiam ser levados à mesa, devido à acidez considerada alta, recomendável apenas para uso industrial.
Outro lado
O GP1 entrou em contato com a assessoria do Grupo Carvalho e não obteve resposta sobre o posicinamento da empresa quanto à comercialização do produto adulterado.
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