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Teresina - Piauí

Prefeitura de Teresina quer reduzir R$ 62 milhões em gastos

Washington Bonfim explicou que foi estabelecida uma meta para evitar que o orçamento seja prejudicado.

O secretário de Planejamento, Washington Bonfim, afirmou ao GP1 que foi estabelecida uma meta para cortes de gastos no valor de R$ 62 milhões na Prefeitura de Teresina somente neste ano. A prefeitura tenta se adequar a atual situação financeira do país e ele acredita que isso não irá prejudicar os investimentos na capital.

O prefeito Firmino Filho (PSDB) já anunciou corte de gastos e Washington Bonfim explicou que foi estabelecida uma meta para evitar que o orçamento seja prejudicado. “Na realidade, a Seplan, junto com a secretaria de Finanças e a de Administração são uma das três responsáveis pelo processo de controle dos gastos da prefeitura. Estamos trabalhando nisso desde 2015 e vamos aprofundar agora em 2017. No final do ano de 2016 foi criada uma meta de redução de R$ 62 milhões de custeio e as secretarias estão fazendo seus planos de ação para dar essa contribuição para que possamos chegar nesses 62 milhões de reais no final deste ano”, disse.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Washington BonfimWashington Bonfim

O secretário afirmou que as ações para este ano já foram planejadas, entre elas está um empréstimo que deve garantir recursos de quase R$ 150 milhões para a prefeitura realizar investimentos na capital.

“Na verdade a secretaria de Planejamento cuida da organização, um pouco da parte do orçamento que é muito importante e na captação de recursos. A gente tem algumas metas já estabelecidas pelo prefeito. Devemos voltar a coordenar o trabalho das SDUs temos também que finalizar uma negociação em andamento com o Banco de Desenvolvimento da América Latina, que se chama CAF, que são cerca de US$ 44 milhões de dólares de empréstimo, algo em torno de R$ 150 milhões, e revisar o Plano Diretor da cidade, então tem muito trabalho pela frente”, destacou.

Ele explicou que entende que esse ano será difícil para o Piauí e que com a PEC dos gastos públicos do governo federal, ainda não se sabe como isso poderá refletir na gestão financeira da prefeitura.

“O primeiro ano do prefeito Firmino foi muito importante na questão de oportunidade de financiamento, temos o Banco Mundial, essa da própria CAF, o PAC, então tivemos muita sorte e temos recursos em caixa para investimentos. O trabalho principal a partir de agora é para reestruturação da prefeitura para esse novo momento, que inclui a PEC de gastos do governo federal. Isso ao longo de 2017 vai ficar mais certo sobre os impactos disso sobre as receitas da prefeitura e obviamente vamos ter que nos adaptar”, finalizou.

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