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Teresina - Piauí

Paixão diz que é preciso ter amadurecimento para administrar o PT

De acordo com o ex-parlamentar, “é preciso ter um amadurecimento para administrar o PT em Teresina e ter uma consciência política do que é que nós podemos e devemos construir".

No último dia 9 de abril aconteceu, em Teresina, a eleição do Diretório Municipal do PT. Com três candidatos, o ex-vereador Gilberto Paixão, Nayara Costa e delegado Jetan Pinheiro a disputa vai para segundo turno, que aconteceu no próximo domingo, 30 de abril.

Gilberto Paixão conseguiu 547 votos, a militante Nayara Costa teve 370 e o delegado Jetan Pinheiro alcançou 208 votos.

O GP1 conversou com o ex-vereador Gilberto Paixão sobre a disputa: “Nós fomos vitoriosos no 1º turno e estamos trabalhando com a possibilidade de vencer esse 2º turno. As chances são grandes porque a diferença nossa foi bem maior em relação às duas candidaturas”, disse.

Segundo Gilberto, será realizado um trabalho para que mais filiados participem da eleição “haja vista que temos um número grande de filiados, em Teresina, mas o número chegou a 1200 eleitores e precisamos aumentar essa numero”.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Gilberto Paixão Gilberto Paixão

Uma das propostas de Paixão, caso seja eleito, é de que “precisamos fazer um recadastramento, essa é uma das propostas que eu estou querendo construir em Teresina, pra gente atualizar nossos sócios, ver a questão da comunicação dentro do partido, que é muito importante, poder ter acesso ao telefone e ao endereço de cada filiado”.

“O PT, por representar a classe trabalhadora, nós precisamos ter uma presença mais forte do movimento social, o partido precisa ir a todos os bairros, a todas as comunidades, às vilas e favelas de Teresina, precisa está junto aos movimentos dos sem-terra e sem teto, precisamos nos reaproximar do movimento sindical em geral, fazer com que o partido volte a levantar as bandeiras, principalmente as bandeiras do desenvolvimento, da melhoria da condição de vida da nossa classe trabalhadora e da nossa sociedade, Teresina, até porque Teresina sempre avalia muito bem o PT e é uma contradição, se nós somos o partido mais reconhecido, chegando a mais de 30%, como um partido forte, um partido atuante”, declarou.

Para o petista é importante que o partido tenha um candidato a prefeito de Teresina nas próximas eleições: “Estamos devendo na questão de representação na política, mais concretamente na questão de ter um bom candidato a prefeito, ter uma representação, uma liderança a nível de Teresina porque temos uma [liderança] a nível de Estado [governador Wellington Dias], mas a nível de Teresina estamos devendo, já disputamos várias eleições, somente  a última que nós não tivemos candidatura própria. E nós poderíamos ter avançado, temos bons nomes, boas lideranças que poderiam estar contribuindo pra esse debate”, afirmou.

De acordo com o ex-parlamentar, “é preciso ter um amadurecimento para administrar o PT em Teresina e ter uma consciência política do que é que nós podemos e devemos construir, não só junto ao partido, mas também aos partidos possíveis aliados no futuro, construir uma ponte para o futuro onde possamos chegar em 2020 com uma forte candidatura e também com vários partidos aliados”.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Gilberto Paixão Gilberto Paixão disputa a presidência do Diretório Municipal do PT de Teresina

“O papel do diretório municipal é esse, construir as condições do partido poder eleger o prefeito, nós não podemos abrir mão dessa possibilidade de termos um prefeito do PT em Teresina, e naturalmente trabalhar na iminência de ampliar nossa base na Câmara Municipal e também trazendo os partidos de esquerda pra compor junto com a gente nessa caminhada”, relatou.

 “Também tem a questão da representação junto à Câmara Municipal, tivemos uma derrota em Teresina por perder uma cadeira e a nossa luta é para ampliar esse número. É natural que a gente vá atrás também do filiado, conscientizar de que ele precisa estar presente no dia-a-dia da política do partido, colocar o seu nome para as disputas, principalmente na questão da valorização da mulher, da participação ativa da mulher na politica piauiense, teresinense, colocando seu nome para concorrer, tivemos dificuldade para compor o quadro, onde nosso partido determina que 50% da composição de uma chapa tem que ser feminina, tem que ter a cota de negro, cota de juventude, é uma condição muito difícil pra gente tá colocando, mas tenho certeza que o PT pode avançar muito mais com essas propostas que a gente está colocando, por isso que continuo candidato, com a certeza de que vamos vencer mais essa luta, e com uma boa votação”, disse confiante.

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