Foi realizado na cidade de Oeiras, comunidade Soares, no período de 10 a 12 de agosto, um curso de manejo básico de caprinos e ovinos para agricultores familiares no âmbito do Projeto Viva o Semiárido.
O curso teve como objetivo promover o aprimoramento sobre o manejo técnico de caprinos para agricultores das localidades Soares, Boqueirão, Mocambinho, Tanque Velho e Cacos.
Entre as propostas do curso destacou-se o retorno dos participantes ao voltarem para as suas comunidades e a importância da troca de experiências entre cada um. Já na ementa do curso foi feita uma abordagem teórica sobre os tipos de instalações para a criação dos animais, escolha do local, higienização, suplementação mineral, noções básicas de manejo, pastagens nativas, banco de proteínas conservação de forragem, suplementação alimentar e controle zootécnico.
Bonifácio Moura, médico veterinário do Emater, explica que após a finalização da parte teórica serão realizadas práticas de fenação, silagem, manejo sanitário, doenças, seleção de reprodutores, entre outros temas. “Estamos fazendo um treinamento com estas famílias, a ideia é aperfeiçoar o conhecimento, e promover a fixação do homem no campo.” O técnico do Emater faz um trabalho junto ao produtor rural, ofertando informações que qualifiquem sua produção. “Queremos melhorar a renda, utilizando o conhecimento já existente, aperfeiçoando”, disse.
O coordenador do Programa Viva o Semiárido/Emater, André Rocha, destaca que este é o primeiro curso na área de manejo de caprinos e ovinos com a participação dos técnicos desta região, e explica que a proposta é ampliar para outros municípios. “A ideia é que ele seja realizado em Picos, Valença, Paulistana e São Raimundo Nonato, somando o conhecimento dos produtores com técnicas otimizadas para a criação de caprinos”, finalizou.
O veterinário do Emater de São Braz do Piauí, Ezequiel Cardoso, ministrante do curso, avalia como proveitoso, com base nas falas dos participantes. “De fato o curso foi válido por servir para uma renovação de conhecimento para os técnicos do Emater que participaram. Já para os produtores pôde oportunizar o conhecimento de técnicas que eles não adotavam, para assim obtermos um melhor resultado nos planos de negócios do Programa Viva o Semiárido”, disse.
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