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Teresina - Piauí

Detento é encontrado morto em cela na Casa de Custódia em Teresina

Antes de Marcelo Mastroiane ser encontrado morto, os presos estavam fazendo um ritual e cantando o hino do PCC.

O preso Marcelo Mastroiane Soares Gomes, de 44 anos, foi encontrado morto pelos agentes penitenciários na madrugada desse domingo (01), por volta das 04h30, na unidade prisional Casa de Custódia, localizada na BR 316, zona sul da cidade de Teresina.

De acordo com informações repassadas pelo Jeferson Dias, diretor de assuntos sindicais do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), o detento foi encontrado no Pavilhão G, na cela 14. “Ontem os presos estavam fazendo rituais, e cantando o hino do PCC. Quando foi de madrugada o sentinela, policial militar que fica na guarita, avisou para os agentes que algo estranho estava acontecendo no pavilhão G. Os agentes chegaram ‘lá’ e quando entraram na cela, viram o preso morto”, contou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Casa de Custódia de TeresinaCasa de Custódia de Teresina

Segundo Jeferson Dias, existe uma possibilidade do preso ter sido vítima de um homicídio, devido as sequências dos fatos: ritual com o hino do PCC, e em seguida a morte de um detento, como se fosse um suicídio. “Aí só a perícia vai confirmar o que realmente houve. Uma cela que tem cerca de 10 presos, obviamente que os outros presos iria impedir que acontecesse alguma coisa”, finalizou o diretor.

Conforme a secretaria de Segurança do Estado do Piauí (Sejus), não houve princípio de rebelião na Casa de Custódia e o detento estava preso por assalto a mão armada e já havia se envolvido com outros delitos dentro da casa de detenção. A Delegacia de Homicídios foi acionada.

Confira a nota na íntegra:

A Gerência da Casa de Custódia de Teresina informa que às 4h30 da manhã deste domingo (01/04) o detendo Marcelo Mastroiane Soares Gomes, de 44 anos, foi encontrado morto dentro de uma das celas do pavilhão G. Não houve motim e não foi identificado nenhum atrito entre os presos. O corpo foi encontrado pela guarda militar que imediatamente acionou os agentes penitenciários de plantão no local. Após a constatação da morte, a diretoria do presídio chamou a Delegacia de Homicídios para averiguar o caso e o Instituto Médico Legal para a remoção do corpo.

O detento Marcelo Mastroiane, estava preso por assalto a mão armada e já havia se envolvido em outros delitos dentro da própria casa de detenção. Em sua ficha criminal havia vários registros de passagem pela polícia pelo mesmo crime.

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