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Teresina - Piauí

Margarete Coelho pediu a Wellington critério justo na escolha de vice

Nas eleições deste ano, a vice-governadora sairá candidata a deputada federal, abrindo vaga para o deputado Themístocles Filho (MDB).

Após a decisão do Progressistas em abrir mão da vaga de vice na chapa do governador Wellington Dias, a atual detentora do cargo, Margarete Coelho, falou à imprensa sobre seu relacionamento com o petista. Na manhã desta terça-feira (26) o senador Ciro Nogueira reuniu jornalistas para uma coletiva a fim de anunciar apoio a Themístocles Filho (MDB).

A vice-governadora disse que pediu ao governador que ele usasse um critério de avaliação justo, mas Wellington preferiu utilizar o que ela avalia como "critério mais objetivo" e destinar a partidos diferentes cada vaga na chapa majoritária.

“Eu pedi ao governador um critério de escolha justo. Ele escolheu. Não prevaleceu o critério do capital político, não prevaleceu o critério das pesquisas eleitorais, dos medidores de opinião pública. O governador preferiu um critério mais objetivo. Cada vaga ocupada por um partido”, afirmou Margarete.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Margarete e Wellington Margarete e Wellington

Quando questionada se a decisão do governador teria sido justa, a progressista preferiu não entrar no mérito da questão. “Eu nem discuto se foi justo ou não, mas foi um critério. O importante é que tenha um critério e que seja claro”, continuou Margarete.

A vice-governadora disse que apresentou argumentos que poderiam influenciar na escolha para a composição da chapa do petista, como o apoio de vários movimentos sociais. “Procurei apoio no municipalismo, nos movimentos sociais, procurei apoio entre as mulheres, entre o gênero, que é a maioria do eleitorado. Procurei na sociedade civil organizada, na categoria empresarial. Dialoguei com todas essas categorias e foi esse o patrimônio, o capital político que eu coloquei à disposição do governador. Mas o critério foi um critério objetivo de um representante por vaga”, concluiu a progressista.

Regina Sousa

Caso realmente o governador Wellington Dias tenha optado pelo critério de apenas um representante de cada partido em cada uma das vagas da chapa majoritária, a senadora Regina Sousa (PT), que até o momento segue pré-candidata ao Senado, sairia de cena.

Questionada se o Progressistas iria aceitar o PT com duas vagas na chapa, Margarete preferiu não se envolver. “Essa possibilidade [Regina como pré-candidata ao Senado] não foi colocada à mesa para os Progressistas. No momento que for colocada, o senador Ciro Nogueira reunirá novamente o partido para debater”, concluiu a vice-governadora.

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