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Teresina - Piauí

Moradores abandonam casas devido a rua intrafegável no Polo Sul

A situação se tornou tão crítica que uma moradora abandonou a sua residência e foi morar de aluguel em outro bairro.

Lucas Dias/GP1 1 / 7 Esgoto a céu aberto na quadra K do Polo Sul Esgoto a céu aberto na quadra K do Polo Sul
Lucas Dias/GP1 2 / 7 Moradores são  impedidos de ter acesso a serviços essenciais Moradores são impedidos de ter acesso a serviços essenciais
Lucas Dias/GP1 3 / 7 Quadra K no loteamento Polo Sul Quadra K no loteamento Polo Sul
Lucas Dias/GP1 4 / 7 Calçamento danificado Calçamento danificado
Lucas Dias/GP1 5 / 7 Casa da dona Balbina Casa da dona Balbina
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 7 Maria de Sousa Maria de Sousa
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 7 Balbina da Conceição, 86 anos Balbina da Conceição, 86 anos

Os moradores do bairro Polo Sul, situado na zona sul da capital, estão insatisfeitos com a situação da quadra K. Devido as péssimas condições, ocasionadas pelas fortes chuvas e pelo descaso do poder público, a rua está intrafegável, que levou alguns moradores a abandonar o imóvel e morar em outro local, pagando aluguel.

Em entrevista ao GP1, a dona de casa Maria Sousa relatou que, anteriormente, a rua possuía boas condições, entretanto, com o inverno rígido, a via ficou com uma cratera e criou-se um matagal no local. “Quando nós chegamos aqui, a rua estava boa, mas depois de um inverno rígido, arrebentou. Então, eles resolveram o problema. Aí veio a chuva novamente e a rua arrebentou outra vez. Ano passado, uma equipe veio, fizeram as medições, mas depois disso, nunca mais apareceram. Quando chove, fica tudo cheio de água, entra água dentro de casa. É perigoso porque fica o esgoto a céu aberto e nunca foi feita uma galeria”, comentou.

A situação se tornou tão crítica que uma moradora abandonou a sua residência e foi morar de aluguel em outro bairro. “Como é que a gente faz um sacrifício danado para comprar uma casa, que você não pode morar? Como vou entrar aí de carro e moto?”, questionou Ana.

Na rua, moram idosos, como a aposentada Balbina da Conceição, que relatou sobre a dificuldade de conseguir entrar na própria casa. Além disso, o matagal situado em frente à residência da senhora pode acarretar em transmissão de várias doenças aos populares.

Serviços essenciais para qualquer pessoa, como a coleta de lixo e ambulância, por exemplo, não podem acessar o local, como explicou Maria Sousa. “É triste a gente pagar uma prestação bem cara, para não ter nem uma saída. Se você ficar doente, como que a ambulância passa? O carro do lixo fica lá em cima, porque aqui ele não passa. Então, nós temos que colocar o lixo na calçada de um vizinho para que o lixo seja recolhido”, pontuou.

Outro lado

A Superintendência de Desenvolvimento Sul – SDU Sul informou à nossa reportagem que o local faz parte de um canal natural da água, que passa na região do Polo Sul e segue até o Portal da Alegria, em direção ao Torquato Neto. Sabendo da problemática, o superintendente se prontificou em resolver a situação, de forma paliativa, reconstruindo a pavimentação da rua com previsão de execução dos serviços para o mês de julho.

“Essa é justamente a rua que passa o canal da água, onde vai ser feita uma galeria, que nós conseguimos R$ 65 milhões, em Brasília. A gente pode assumir o compromisso que até o mês de julho vamos recuperar tudo e depois ver como faremos com o calçamento, pois a chuva levou tudo. Isso é um problema de drenagem, pois construíram casas de forma irregular em um local onde passa água, não era para se ter construído nenhuma casa. Não foi feito nenhum estudo de drenagem. De 2015 para cá não se aprova nada sem um estudo de drenagem”, confirmou o superintendente.

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