Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Diretor da Casa de Custódia Jean Carlo diz que não agrediu a esposa

“Eu fiquei sabendo através da imprensa e já estou com advogado já verificando como vamos nos posicionar, a princípio foi uma questão de ciúme, não aconteceu nada disso”, afirmou.

O tenente Jean Carlo Rodrigues Bezerra, diretor da penitenciária Professor José de Ribamar Leite, antiga Casa de Custódia de Teresina, conversou com o GP1, na tarde desta terça-feira (03), sobre as acusações de agressões e ameaça de morte feitas pela sua esposa, Erica Paula.

O oficial negou as acusações e disse que tudo não passa de ciúmes. “Eu fiquei sabendo através da imprensa e já estou com advogado, já verificando como vamos nos posicionar, a princípio foi uma questão de ciúme, não aconteceu nada disso. Vamos analisar o que ela falou, porque eu ainda não vi, já passei para o advogado e ele vai tomar as medidas que devam ser tomadas”, garantiu.

  • Foto: Divulgação/AscomTenente Jean CarloTenente Jean Carlo

Entenda o caso

Erica acusou o tenente de agredi-la e de ameaçar de morte ela e a filha de apenas 2 anos e 7 meses. Ela afirmou que já denunciou o caso à Polícia Civil, na pessoa da delegada Mariely Vilhena, e à Corregedoria da Polícia Militar do Piauí.

“No sábado anterior (23) eu descobri que o Jean estava tendo um caso com uma nutricionista da Casa de Custódia. Durante um ano ele já tinha um relacionamento com essa menina e todo mundo sabia, eu não. Quando eu descobri, fui tirar satisfação com ele em casa. Ele saiu, uma hora depois retornou e eu disse: ‘cara, pega tuas coisas, caia fora daqui e me deixa em paz com a neném, me deixa em paz. A minha filha tem 2 anos e 7 meses. Aí ele me deu um tapa no rosto e veio pra cima. Eu me defendi, pois não iria apanhar à toa. Ele me pediu que eu não fizesse nada [...] Foi sábado, domingo, segunda, terça, quarta, quinta [...] só briga, só discussão e ele dizendo que ia me matar, que ia matar nossa filha, que ia se matar. Quando foi na quinta-feira (28) à noite eu falei: ‘não, não tenho condições de sustentar isso, eu vou ter que denunciar’. Aí na sexta (29) de manhã eu fui, porque senão as marcas sumiriam. Fui para a delegacia e fiz todo o procedimento, como a Justiça pede”, relatou Erica.

A delegada Mariely Vilhena informou que vem acompanhando o caso desde a última sexta-feira (29), e que o depoimento da vítima está robusto, inclusive, com provas materiais.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.