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Teresina - Piauí

Familiares e amigos se despedem do cabo F. Araújo em velório

O velório está acontecendo na Capela da Polícia Militar do Piauí, localizada no bairro Cristo Rei, zona sul de Teresina. Francisco era professor do Colégio Militar.

Alef Leão/GP1 1 / 8 Igreja da Polícia Militar Igreja da Polícia Militar
Alef Leão/GP1 2 / 8 Familiares e amigos participam do velório do cabo F. Araújo Familiares e amigos participam do velório do cabo F. Araújo
Alef Leão/GP1 3 / 8 Lindomar Castilho Lindomar Castilho
Alef Leão/GP1 4 / 8 Estudante Lethícia Aguiar Estudante Lethícia Aguiar
Alef Leão/GP1 5 / 8 Capitã Elis Regina Capitã Elis Regina
Alef Leão/GP1 6 / 8 Ex-alunos do cabo F. Araújo Ex-alunos do cabo F. Araújo
Alef Leão/GP1 7 / 8 Estudantes de Francisco Araújo Estudantes de Francisco Araújo
Alef Leão/GP1 8 / 8 Estudantes se despedem do cabo F. Araújo Estudantes se despedem do cabo F. Araújo

Está sendo velado, nessa quarta-feira (16), o corpo do cabo da PM, Francisco Eleonardo de Araújo, que morreu na noite desta terça-feira (15) vítima de um aneurisma após ter sido agredido por um vizinho durante uma discussão. O velório acontece na Capela da Polícia Militar do Piauí, localizada no bairro Cristo Rei, zona sul de Teresina. Ele era professor do Colégio Militar.

Lethicia Aguiar, que faz o 3° ano, no Colégio Militar, disse que era aluna de Francisco desde 2017 e lembrou emocionada o período em que o cabo F. Araújo foi seu instrutor. “Eu conheço o cabo F. Araújo desde 2017 quando a gente entrou na escola. Ele sempre foi aquele tipo de monitor que estava por perto, que auxiliava, que ajudava quando tinha alguma dúvida. Ele era uma pessoa muito paciente, calma. No segundo ano eu tive a oportunidade de ter ele como meu instrutor de Ordem Unida e para mim ele foi o melhor instrutor que a gente teve”, contou.

“Algumas pessoas tinham dificuldades em algumas coisas e só faltava ele, literalmente, pegar no braço e ir lá ensinar. Era como se fosse realmente um pai. Quando a gente ficou sabendo o que aconteceu todo mundo ficou em choque, ninguém acreditou. Nós perdemos uma pessoa que era muito importante, como se fosse o nosso pai na escola. É um sentimento de dor, de tristeza, ele vai fazer muita falta para gente. Era um amigo, era um pai, era um professor que estava com a gente sempre. A gente iria iniciar os treinamentos para a nossa formatura, e agora? Porque era ele que sempre estava ali por perto, acompanhando, ajudando, era a nossa referência”, lembrou.

Capitã Elis Regina, diretora do Colégio da Polícia Militar, contou que o cabo trabalhava na escola há 5 anos e nesse período foi bastante dedicado à instrução aos alunos. "Ele chegou no início do ano de 2015, juntamente com a nossa equipe. Nós o convidamos pela conduta dele, sabíamos que ele gostava de trabalhar com jovens, já desenvolvia um trabalho na RONE com o Pelotão Mirim. Então, fizemos o convite, ele abraçou a causa e lá ele se mostrou um pai para nossos alunos. Era uma pessoa muito querida, muito dedicada, cuidava de cada um daqueles jovens como se fossem os filhos dele. Foram cinco anos de serviços prestados, ele entrava às 7h, era o primeiro a chegar, a receber os alunos e só saia quando entregava os alunos dentro do ônibus, fará muita falta", destacou.

O sepultamento ocorrerá às 17h no cemitério Santa Cruz, no bairro Promorar, na zona sul de Teresina. Francisco era casado e tinha uma filha.

Entenda o caso

Francisco Eleonardo de Araújo, 48 anos, morreu na noite dessa terça-feira (15), no Residencial Prado Júnior, no bairro Nova Teresina, zona leste da Capital, durante uma briga com um homem identificado como Ulisses de Sousa Martins, 46 anos, que é vizinho da vítima e servidor dos Correios.

De acordo com o tenente-coronel Galvão, comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, o policial estava em um bar com o suspeito e ao deixarem o local os dois iniciaram uma discussão ainda na calçada do estabelecimento. Testemunhas relataram à Polícia Militar que o cabo F. Araújo recebeu dois socos e logo em seguida caiu, batendo a cabeça.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda chegou a ser acionado e quando chegou ao local constatou que o policial já havia morrido.

Segundo o delegado Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), a médica legista disse que a morte foi causada por um aneurisma cerebral. “Eles travaram uma luta corporal, a vítima desferiu um soco nele, que revidou e depois deu outro soco. A vítima chegou a cair, bateu a cabeça e morreu. Preliminarmente, a médica legisla disse que ele sofreu uma hemorragia intracraniana provocada por um aneurisma cerebral que levou ele à morte”, contou.

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