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Teresina - Piauí

Preso arrependido tenta registrar B.O após romper tornozeleira em Teresina

De acordo com a Polícia Civil, Bruno da Costa responde a dez processos.

Um detento identificado por Bruno da Costa e Silva, de 30 anos, que está cumprindo medida cautelar no sistema prisional do Piauí, procurou na manhã desta quarta-feira (24), o 7º Distrito de Polícia Civil, na zona norte de Teresina, para registrar um Boletim de Ocorrência após ter rompido e jogado fora sua tornozeleira eletrônica.

De acordo com a Polícia Civil, Bruno da Costa responde a dez processos, o último é por um assalto que ele cometeu. Na audiência de custória, o juiz decidiu liberar o acusado e colocar uma tornozeleira eletrônica nele por seis meses.

O delegado Menandro Pedro, titular do 7º DP, disse ao GP1 que após dois meses utilizando a tornozeleira, Bruno a quebrou e jogou fora. “Ele chegou aqui na delegacia dizendo que tinha sido orientado pela Defensoria Pública a registrar um Boletim de Ocorrência por conta do rompimento do equipamento de monitoramento. Eu orientei ele a procurar o juiz que tinha colocado a tornozeleira nele para ver qual era decisão, porque a Secretaria de Justiça disse que entrou em contato com a Central de Monitoramento. Eles já tinham detectado o rompimento e comunicado o juiz”, relatou o delegado.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Menandro PedroMenandro Pedro

“Provavelmente ele tenha cometido vários outros roubos e furtos, já que quem rompe uma tornozeleira eletrônica é para não ser localizado. Eu não pude prender ele, porque o juiz não tinha decretado a prisão do acusado’’, concluiu Menandro Pedro.

O GP1 entrou em contato com a Secretaria de Justiça do Piauí, que por meio de nota disse que a fiscalização eletrônica do preso monitorado é restrita ao cumprimento de medida cautelar estipulada pelo Poder Judiciário.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria de Estado da Justiça esclarece que a fiscalização eletrônica do preso monitorado é restrita ao cumprimento da medida cautelar estipulada pelo Poder Judiciário, sendo toda irregularidade cometida pelo preso comunicada ao Judiciário, que estabelece ou não punições ao monitorado, conforme for o caso. Sobre esse caso específico, a Secretaria de Estado da Justiça informa que o rompimento da tornozeleira de Bruno da Costa e Silva foi comunicado ao Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal de Teresina, no dia 17 de julho, e que não partiu da Central de Monitoramento a recomendação para que o detento registrasse um Boletim de Ocorrência.

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