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Teresina - Piauí

Prefeito Dr. Pessoa quer gratuidade na tarifa de ônibus para estudantes

O prefeito deu um prazo de 48 horas para que os empresários se manifestem se aceitam ou não a proposta.

Lucas Dias/GP1 1 / 7 Dr. Pessoa em coletiva de imprensa com Robert Rios e João Henrique Dr. Pessoa em coletiva de imprensa com Robert Rios e João Henrique
Lucas Dias/GP1 2 / 7 Coletiva de imprensa com Dr, Pessoa e Robert Rios Coletiva de imprensa com Dr, Pessoa e Robert Rios
Lucas Dias/GP1 3 / 7 Dr. Pessoa Dr. Pessoa
Lucas Dias/GP1 4 / 7 Dr. Pessoa fala sobre o transporte público Dr. Pessoa fala sobre o transporte público
Lucas Dias/GP1 5 / 7 Dr. Pessoa e Robert Rios Dr. Pessoa e Robert Rios
Lucas Dias/GP1 6 / 7 Secretário de planejamento João Henrique Secretário de planejamento João Henrique
Lucas Dias/GP1 7 / 7 Dr. Pessoa durante coletiva sobre o transporte público de Teresina Dr. Pessoa durante coletiva sobre o transporte público de Teresina

O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (MDB), apresentou nesta quinta-feira (9) uma proposta para os empresários do setor de transportes coletivo da capital. Entre os pontos da proposta, está a gratuidade na tarifa de ônibus para estudantes. O chefe do executivo municipal deu um prazo de 48 horas para que os empresários assumam se aceitam ou não a proposta.

Caso a proposta seja aceita, Dr. Pessoa acredita que a partir de segunda-feira (13) o transporte coletivo retome de forma gradativa à normalidade. Desde o início do ano os empresários resolveram suspender a quantidade de ônibus na capital.

“Para funcionar o sistema como um todo, lógico que não funciona de uma maneira mágica, mas vai ter resposta de funcionamento gradativamente. A partir de segunda-feira já vamos agir para que a partir de segunda-feira a população de Teresina que precisa de transporte coletivo seja amparada”, afirmou Dr. Pessoa.

Confira os pontos da contraproposta:

- Gratuidade para o transporte de estudantes de escolas públicas municipais, entre outras tarifas sociais;

- Ônibus com wi-fi e ar condicionado;

- Efetivo funcionamento do sistema de integração;

- Revisão no valor das tarifas;

-Obediência à vida média dos veículos e de sua utilização (ônibus e bom estado);

- Controle da bilhetagem eletrônica por parte da prefeitura;

- Retorno da circulação da frota prevista na ordem de serviço da Strans;

- 48 horas a partir da notificação para se manifestar sobre esses pontos.

O secretário de Finanças, Robert Rios, destacou que o Setut “é um ente estranho aos contratos” e que caso os empresários aceitem a proposta, o problema estará resolvido. Robert disse que a CPI do Transporte Público apurou problemas na licitação, mas disse que as sanções cabem ao Ministério Público.

“Aquilo que foi apurado pela CPI é de tamanha gravidade, mas não vamos transforar a prefeitura em delegacia de polícia e nem em Ministério Público. A CPI encaminhou para o MP e as providências cabem ao MP tomar”, disse Robert.

Robert Rios ainda confirmou que a prefeitura vai “ajudar naquilo que puder ajudar”. “O que a prefeitura é responsável é corrigir as distorções do sistema público. Queremos transporte nas ruas, como disse o Dr. Pessoa. Com ônibus novos, wi-fi, ar condicionado e a prefeitura vai ajudar naquilo que ela puder ajudar”, finalizou o secretário.

Gratuidade para estudantes

O secretário de Planejamento, João Henrique Sousa, confirmou que todos os estudantes continuarão pagando uma passagem mais barata. O valor, de cerca de R$ 1,2 milhão por mês, deverá ser dividido entre a prefeitura e o Governo do Estado.

“O que a prefeitura pretende, dividindo com o Estado, é pagar a gratuidade de estudantes. Isso daria, se eventualmente o acordo fosse nesse rumo, algo em torno a R$ 1 milhão, R$ 1,2 milhão por mês”, declarou João Henrique.

“Todo mundo entra. A lei diz que o estudante tem que ter o abatimento, então não interessa de onde ele veio. A presunção é que a maior parte desses estudantes seriam mais ou menos metade-metade município e estado. E aí portanto o próprio governador se comprometeu que o Estado pagaria metade dos recursos que eventualmente fossem necessários”, finalizou o secretário de Planejamento.

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