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Teresina - Piauí

Mãe de criança autista diz que vai acionar Justiça contra Teresina Shopping

Criança foi vítima de ato discriminatório em um espaço infantil instalado nas dependências do shopping.

A jornalista Astrid Lages, mãe do menino com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que sofreu ato discriminatório em um espaço infantil no Teresina Shopping, afirmou ao GP1 nesta sexta-feira (14) que irá acionar a Justiça contra a administração do shopping.

Astrid Lages, que é idealizadora do Movimento Autismo Legal Teresina, afirmou que ela e o esposo já contactaram advogados para iniciar o processo. Ela explicou que, como espaço infantil instalado no shopping não é fixo, a administração do shopping pode responder pelo ocorrido.

Foto: Reprodução/WhatsAppAstrid Lages e o filho
Astrid Lages e o filho

“Eu e meu marido já contratamos advogados e vamos tomar todas as providências contra o shopping já que o tal parque não é fixo, é temporário. Nesse caso, é o shopping que responde”, disse Astrid Lages.

O que aconteceu

A mãe da criança relatou que deixou o filho no shopping sob os cuidados do pai, e precisou se ausentar por um instante. A jornalista conta que, o marido acabou deixando o menino no espaço infantil e, quando estava retornando ao shopping, recebeu a ligação do dono do parquinho, que estava alterado, exigindo que ela retirasse seu filho do local.

“Tive que sair do shopping pra deixar minha filha, e ele ficou com o pai. Nesse meio tempo ele pediu ao pai pra voltar pro parquinho e meu marido deixou. Quando eu estava voltando recebi ligação do dono do parque, muito alterado, exigindo que eu retirasse meu filho do parque. Não consegui falar com meu marido, mas corri e chegando lá fui falar com a balconista, que me destratou”, afirmou Astrid Lages.

Ainda segundo a mãe, outras duas funcionárias a destrataram, o que a deixou mais nervosa. “Fui destratada por mais duas funcionárias porque eu já estava realmente nervosa e falei das leis que o amparam”, declarou.

Astrid Lages lamentou que, na ocasião, a administração do shopping chamou seguranças e ela foi tratada como uma marginal. “Eu, defendendo meu filho que era vítima, fui tratada como uma marginal, com quatro ou cinco seguranças me segurando. Chamei a polícia duas vezes, e não foram”, desabafou a mãe.

Outro lado

Procurada pelo GP1, a administração do Teresina Shopping, por meio de sua assessoria, disse que não irá se posicionar no momento.

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