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Teresina - Piauí

Ex-PM Max Kellysson vira réu por tentativa de homicídio em Teresina

No dia 28 de agosto, o ex-policial invadiu o apartamento da vizinha e a agrediu com socos e tapas.

Acusado de homicídio tentado, por motivo fútil, praticado contra Maria Zenaide Filgueira, o ex-policial militar Max Kellysson Marques Marreiros virou réu após a juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri, receber, em todos os termos, a denúncia oferecida pelo Ministério Público. A decisão da magistrada foi proferida ontem (24).

O ex-policial responde a outra ação penal pela morte do radiologista Rudson Vieira Batista, no ano de 2019, em Teresina, e foi pronunciado para ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, pelo crime de homicídio qualificado.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Max Kellysson sendo conduzido
Max Kellysson sendo conduzido

Acusado invadiu apartamento na madrugada

Segundo o inquérito policial, no dia 28 de agosto deste ano, por volta das duas horas da manhã, o ex-policial arrombou a porta do imóvel de Maria Zenaide com um extintor de incêndio, após destruí-la parcialmente, conseguiu passar a mão para a parte interna e destrancá-la com a chave que estava na fechadura, invadindo o apartamento.

Sem entender nada e assustada, a vítima se trancou em um dos banheiros do apartamento na tentativa de se livrar do invasor que destruía a porta de entrada. Na sequência, após invadir o imóvel e perceber que a vítima havia se trancado no banheiro, o ex-policial também conseguiu arrombar a porta do cômodo e em seguida agarrou e arrastou a vítima pelos cabelos, jogando-a na cama, momento em que subiu em cima dela e passou a golpeá-la com socos e tapas em seu rosto e corpo.

Embora brutalmente agredida, a vítima conseguiu se libertar do agressor e correr do apartamento em direção ao elevador do prédio, no entanto foi perseguida pelo acusado que conseguiu golpeá-la e derrubá-la ao chão, passando em seguida a estrangulá-la, momento em que outro morador do condomínio se aproximou e intercedeu para que o acusado libertasse a vítima, que aproveitou o instante de distração e novamente conseguiu se livrar e correr para o elevador, descendo para o térreo, onde foi socorrida pelo síndico e o porteiro do condomínio que a abrigaram na guarita de segurança do local.

Logo em seguida Max Kellysson se dirigiu ao térreo a procura de Maria Zenaide, no entanto, após verificar que esta havia sido abrigada pelo síndico e pelo porteiro, não satisfeito, retornou para a apartamento da vítima e deu sequência a destruição dos seus bens (móveis e eletrodomésticos), e depois de arrasar com o ambiente, se dirigiu ao estacionamento e se evadiu do condomínio no exato momento da chegada de uma viatura policial, a qual ainda perseguiu o acusado, que por sua vez conseguiu escapar.

A motivação do crime, de acordo o inquérito, teria sido uma discussão travada com a namorada, que teria ido pedir ajuda no apartamento da vizinha, a qual diante da situação orientou que a mesma solicitasse apoio junto à portaria do condomínio.

Ex-PM foi preso em um supermercado da capital

A prisão preventiva do ex-policial foi decretada em prol da garantia da ordem pública e o mandado de prisão cumprido pela Policia Civil na tarde do dia 18 em um supermercado na zona sul da Capital. A prisão foi realizada pela Delegacia Estadual de Captura (Decap), sob o comando do delegado Eduardo Aquino.

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