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Teresina - Piauí

Cinco meses após fechar retornos, DNIT ainda não iniciou obra na João XXIII

Procurado pelo GP1, superintendente do DNIT afirmou que mais retornos devem ser fechados.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 12 Avenida João XXIII Avenida João XXIII
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 12 Strans fecha retornos na Avenida João XXIII Strans fecha retornos na Avenida João XXIII
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 12 Avenida Zequinha Freire Avenida Zequinha Freire
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 12 Retorno fechado Retorno fechado
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 12 Balão da Ladeira do Uruguai Balão da Ladeira do Uruguai
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 12 O trânsito na região da Ladeira do Uruguai O trânsito na região da Ladeira do Uruguai
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 12 Trecho interditado na Avenida João XXIII Trecho interditado na Avenida João XXIII
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 12 Strans fecha retorno próximo a rotatória da Ladeira do Uruguai Strans fecha retorno próximo a rotatória da Ladeira do Uruguai
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 12 Balão da ladeira do Uruguai na zona leste de Teresina Balão da ladeira do Uruguai na zona leste de Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 12 Retorno fechado na avenida João XXIII Retorno fechado na avenida João XXIII
Marcelo Cardoso/GP1 11 / 12 Avenida João XXIII em Teresina Avenida João XXIII em Teresina
Lucas Dias/GP1 12 / 12 José Ribamar Bastos José Ribamar Bastos

Em novembro de 2021, foi anunciado o fechamento de retornos na Avenida XXIII e da rotatória da Ladeira Uruguai, na zona leste de Teresina. O trecho concentra um grande fluxo de veículos diariamente, por se tratar de uma as principais avenidas da Capital e também por ficar situado na saída da cidade. As intervenções foram feitas para viabilizar o rebaixamento do cruzamento da João XXIII com a Avenida Zequinha Freire, acontece que a obra, de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ainda não saiu do papel.

Quase seis meses após o anúncio da obra, a única mudança visível são os retornos fechados. Na rotatória ainda não se vê equipes trabalhando, nem mesmo materiais de construção. O GP1 esteve no local nessa sexta-feira (13), e registrou tudo parado.

A principal queixa de quem passa todos os dias pelo trecho é a mudança no percurso: quem vem de Altos ou transita pela Avenida Zequinha Freire rumo a zona sudeste agora precisa percorrer cerca de 2 km para fazer um retorno e assim seguir seu destino. O mesmo se aplica para quem vem da região do Dirceu, na BR 226, e quer acessar a zona leste.

Nossa equipe conversou com o senhor Melo, que trabalha como taxista na Ladeira do Uruguai, e elencou os pontos positivos e negativos do fechamento da rotatória e dos retornos. Ele avalia que o trânsito está fluindo melhor, contudo, a distância para se ter acesso a um retorno se tornou um problema.

“Diminuiu o congestionamento, que tinha muito e agora não existe mais aqui na ladeira. Também tinha muito acidente, mas diminuiu. Agora infelizmente para nós, taxistas, teve uma mudança no faturamento com corridas para quem é morador do Dirceu, por exemplo”, afirmou.

Infrações

Ainda segundo o taxista, com o fechamento dos retornos houve um aumento de infrações, pois muitos motoristas decidem subir no canteiro como forma de atalho. “A gente tem presenciado bastante. Isso aqui é constante, mas tem a fiscalização. A PRF [Polícia Rodoviária Federal] marca presença e autua, e, às vezes, até reboca os veículos”, detalhou o senhor Melo.

O que diz o DNIT

O GP1 conversou nessa sexta-feira (13) com o superintendente do DNIT no Piauí, José Ribamar Bastos. Ele defende que o fechamento dos retornos e da rotatória não causou transtornos, apesar das reclamações. O gestor ressaltou que a população vai precisar se acostumar, pois a situação deve perdurar pelos próximos dois anos, que seria a previsão original de prazo para realização da obra – nunca iniciada.

“Nunca vi transtorno lá, o que o pessoal reclama é que os retornos ficaram longe e isso eles vão ter que se acostumar, porque Teresina não é mais uma cidadezinha pequena. Então vai ficar do jeito que está até a obra terminar. O projeto é ter uma rotatória e vai ser permitido o retorno lá em cima dessa rotatória, mas até esses dois próximos anos vai ficar daquele jeito”, colocou.

Ribamar Bastos adiantou que o DNIT poderá fechar mais retornos na região. “Vão continuar fechados os retornos e estamos pensando em fechar mais”, declarou.

Sobre a previsão de início da obra de rebaixamento, o superintendente do órgão federal disse que na próxima semana deve assinar a ordem de serviço para tirar o projeto do papel. “Próxima semana eu assino a ordem de serviço e vamos iniciar”, finalizou.

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