Nayrana Meireles
Brunno Suênio
O diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, revelou em entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira (06), que Wanderson Alves de Carvalho Guimarães, vulgo Magrão, de 36 anos, que foi executado a tiros em um terreno baldio no início da manhã do último sábado (04), na Vila Confiança, foi o responsável pelo assassinato do traficante Samarone Abreu Rocha, morto a tiros no dia 04 de abril de 2022, na Vila Jerusalém.
Segundo o delegado Barêtta, além do assassinato de Samarone, Wanderson Alves também já havia cometido um latrocínio contra um vigilante em Teresina. “Ele respondia a um processo criminal por roubo seguido de morte, onde ele subtraiu e matou um vigilante para roubar a arma e também participou ativamente da morte daquele traficante Samarone, próximo ao Albertão. Além disso, as pessoas da vizinhança informaram que ele era autor de vários roubos, assaltos e arrombamentos nas residências da região”, revelou o diretor do DHPP.
Barêtta revelou ainda que antes de ser executado, Wanderson foi perseguido e ainda entrou em luta corporal com um dos executores. “Consta que ele foi perseguido por dois indivíduos, inclusive, quando ele entrou no terreno baldio, ele vinha correndo e indivíduos dizendo ‘eu disse que te pegava’. Ele foi alvejado com dois disparos de arma de fogo e morreu no local. Segundo informações, ele ainda entrou em luta corporal com alguns dos algozes, mas não teve sucesso e foi morto”, finalizou o delegado Barêtta.
A Polícia Civil trabalha com a hipótese que a morte de Wanderson Alves de Carvalho Guimarães possa ter sido um acerto de contas.
Morte de Samarone
Samarone Abreu Rocha foi executado com vários disparos de arma de fogo, na tarde do dia 04 de abril de 2022, por volta de 17h, dentro de um bar localizado na Rua 05, na Vila Jerusalém, zona sul de Teresina.
O GP1 apurou que ele estava em um bar, ao lado da residência de sua mãe, quando três criminosos em um veículo de modelo Gol chegaram no local, abordaram Samarone e, logo em seguida, efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra ele.
Samarone já respondia pelo crime de tráfico de drogas, já tendo sido preso pelo Grupo de Apoio Operacional (GAO) e pela Força Tarefa da Secretaria de Segurança.
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