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Teresina - Piauí

Promotor pede reconstituição da morte da criança Débora Vitória

O procedimento é para estabelecer a exata posição de cada um dos envolvidos e a trajetória dos tiros.

O promotor Régis de Moraes Marinho determinou que a perícia da Polícia Civil do Piauí faça a reconstituição do crime que culminou na morte da criança Débora Vitória, de 6 anos de idade, que foi morta com disparos de arma de fogo durante um assalto no bairro Ihotas, zona sul de Teresina, no dia 11 de novembro de 2022.

No documento do pedido protocolado pelo promotor Régis de Moraes Marinho, que o GP1 obteve acesso com exclusividade, é determinado a realização de uma nova perícia no local do crime para esclarecer a exata posição de cada um dos envolvidos no momento dos disparos e também, a identificação precisa da trajetória dos projéteis que atingiram a criança de 6 anos, sua mãe Dayane Gomes, e o criminoso Clemilson da Conceição Rodrigues.

Foto: Arquivo PessoalPromotor Regis Marinho
Promotor Regis Marinho

"Isto posto, requeiro retornem os autos à autoridade policial competente para, na maior brevidade, proceder às seguintes diligências: 1. Elaboração de Laudo de Exame Pericial no local dos fatos, utilizando os dados que constam dos autos, a fim de estabelecer a exata posição de cada um dos envolvidos no momento dos disparos, indicando, através de croqui, o campo de visão de José da Cruz Bernardes Filho em relação à Clemilson da Conceição Rodrigues e às vítimas D.V.G.S.B. e Dayane Dias de Sousa Gomes; 2. Elaboração de Laudo Pericial, também através de croqui, a fim de identificar a exata trajetória (interna ao corpo) dos projéteis que atingiram a vítima fatal, a vítima sobrevivente e Clemilson da Conceição Rodrigues, esclarecendo, inclusive, se esse último foi atingido por José da Cruz Bernardes Filho ou pela guarnição que efetuou a prisão daquele", consta no documento.

O relatório final do inquérito do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) chegou ao órgão ministerial no dia 14 de dezembro e então, o promotor Régis de Moraes Marinho encaminhou o pedido de novas diligências ao DHPP no dia 16 de dezembro de 2022, requisitando a realização de nova perícia no local do crime. Entretanto, o despacho ainda está pendente de análise do juiz da Central de Inquéritos.

Foto: Reprodução/ InstagramDébora Vitória
Débora Vitória

Desta forma, a delegada Nathália Figueiredo, titular do Núcleo de Feminícidios do DHPP, informou ao GP1 que ainda não recebeu intimação formal e assim que o pedido for remetido, dará cumprimento ao que foi requisitado. "Realmente ele [promotor Régis de Moraes Marinho] requisitou diligências. Ainda tá pendente de despacho e depois intimação formal para mim. Assim que nos for remetido, daremos cumprimento", afirmou a delegada Nathália Figueiredo.

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