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Teresina - Piauí

Fisioterapeuta vira réu novamente pelo crime de estelionato em Teresina

A decisão do juiz Washington Luiz Gonçalves, da 7ª Vara Criminal, foi dada em 7 de setembro deste ano.

O juiz Washington Luiz Gonçalves Correia, da 7ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, recebeu denúncia do Ministério Público do Estado do Piauí contra o fisioterapeuta Willanimy Petterson Guedes de Miranda e Silva e a sua esposa Mariane Araújo Cavalcante, pelo crime de estelionato. A decisão foi dada no dia 7 de setembro deste ano.

De acordo com o inquérito policial, a vítima de iniciais I. da C. S., colocou o veículo, um Fiat Uno Way, à venda no site da OLX pelo valor de R$ 42 mil, em setembro de 2022.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Willanimy Petterson
Willanimy Petterson

Willanimy Petterson então, entrou em contato com a vítima e fez uma proposta no valor de R$ 35.390,00 à vista. A vítima aceitou a proposta.

Consta que o negócio foi fechado no dia 23 de dezembro de 2022, quando Willanimy mostrou para a vítima um cheque no valor de R$ 67 mil para ser descontado naquele mesmo dia a fim de efetuar o pagamento do carro. Os dois então foram até o cartório e fizeram a transferência do veículo para o nome da esposa de Willanimy, Mariane Araújo Cavalcante.

“Após esse fato, Israel foi deixar o carro na casa de Willanimy. Willanimy entregou para Israel uma nota promissória no valor de R$ 35.390,00 (trinta e cinco mil e trezentos e noventa) reais. Ocorre que o pagamento do veículo nunca foi realizado e sempre que Israel procurava Willanimy para falar do assunto, sempre realizava promessas para quitar o valor no futuro”, diz trecho do inquérito.

A polícia concluiu ainda pela participação ativa de Mariane no crime por ter fornecido os seus dados para realizar a transferência do veículo para seu nome.

Esta é a segunda vez que o casal vira réu por estelionato. No dia 29 de agosto deste ano, a juíza Valdênia Moura Marques de Sá, da 8ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, recebeu outra denúncia do Ministério Público contra Willanimy e Mariane.

Prisões

Willanimy Petterson e Mariana Araújo foram presos no início do mês de agosto deste ano pelo crime de estelionato. Willanimy Petterson é acusado de ter aplicado aplicado cerca de R$ 1 milhão em golpes. O fisioterapeuta é investigado por fingir ser políticos para aplicar golpes nas vítimas. Em uma das ocasiões, ele teria se passado por presidente da Assembleia Legislativa do Piauí.

Foto: Divulgação/SSP-PIWillanimy Petterson Guedes de Miranda e Silva foi preso por estelionato
Willanimy Petterson Guedes de Miranda e Silva foi preso por estelionato

Modus operandi

Ao fingir ser uma autoridade, ele teria abusado da confiança das vítimas, que vendiam seus carros para ele vender por um novo, sob a desculpa de que eram veículos velhos e que não serviam para contrato ou emprego que iria arrumar.

Após vender o carro velho por um novo, o fisioterapeuta sumia com o dinheiro. Dessa forma, as vítimas do golpe saíam no prejuízo, pois ficavam sem dinheiro, sem emprego e sem o veículo.

Golpe do amor

O fisioterapeuta também é acusado de se aproximar de mulheres para roubá-las. Após seduzi-las e conseguir um relacionamento amoroso, ele retirava os bens das vítimas.

Foto: Divulgação/SSPPIEsposa do fisioterapeuta Willanimy Petterson Guedes de Miranda e Silva
Esposa do fisioterapeuta Willanimy Petterson Guedes de Miranda e Silva

Preso outras cinco vezes

Em dezembro de 2016, Willanimy Petterson foi preso acusado de aplicar golpe de mais de R$ 15 mil em duas pessoas. A prisão foi feita em uma residência situada no bairro Renascença III, na zona sudeste de Teresina.

Menos de um ano depois, em setembro de 2017, o fisioterapeuta foi preso mais uma vez acusado de aplicar golpes através das redes sociais. Ele foi preso em um hotel no centro de Teresina. No mesmo ano, no mês de novembro, ele foi preso novamente, daquela vez em Nazaré do Piauí, em cumprimento a mandado de prisão preventiva por estelionato.

Em 2019, ele foi detido duas vezes, em fevereiro e março, ao utilizar o nome da Assembleia Legislativa do Piauí e da Prefeitura de Teresina para aplicar golpes. Na época, quase 30 pessoas em Demerval Lobão foram vítimas do indivíduo, que prometia a locação de veículos mediante falsos contratos.

Condenações

No dia 29 de maio de 2018, o juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz, da 6ª Vara Criminal de Teresina, condenou Willanimy Petterson Guedes de Miranda e Silva a 1 ano e três meses de reclusão por estelionato.

Um ano e meio depois, em novembro de 2019, Willanimy Petterson foi condenado a três anos de prisão, em regime semiaberto, novamente por estelionato. A sentença foi dada pelo juiz auxiliar da 1ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, Edvaldo de Sousa Rebouças Neto.

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