Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Promotor denuncia empresário acusado de sonegar mais de R$ 110 mil em Teresina

Se condenado pela Justiça, o empresário poderá pegar de seis meses a dois anos de detenção.

O Ministério Público do Piauí, por meio do promotor Marcelo de Jesus Monteiro Araújo, ofereceu denúncia em face do empresário Benedito Oliveira Sobrinho, acusado de crimes contra a ordem tributária. A ação penal foi ajuizada no dia 19 de dezembro.

Benedito Sobrinho é proprietário da B&G Distribuidora de Alimentos, cuja sede dica localizada no bairro Matinha, zona norte de Teresina. Segundo a denúncia, o empresário sonegou mais de R$ 111 mil em impostos.

Narra o Ministério Público que Benedito Sobrinho não recolheu o imposto devido cobrado do consumidor final nos períodos de 2010, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020.

“Em outras palavras, o denunciado, declarou os valores referentes ao ICMS devido, no entanto, deixou de efetuar o pagamento. Tal conduta importa em apropriação de ICMS cobrado do consumidor final”, consta na ação penal.

Valor da dívida

Em razão da prescrição da pretensão punitiva, o promotor Marcelo de Jesus ofereceu denúncia somente em relação à apropriação indébita tributária relativa ao ano de 2020, que culminou na Certidão de Dívida Ativa no valor de R$ 111.947,06 (cento e onze mil, novecentos e quarenta e sete reais e seis centavos).

“Oportuno frisar que o denunciado tem conhecimento dos avisos de débitos e auto de infração, uma vez que foi devidamente notificado, inclusive solicitou dilação de prazo para apresentação de defesa escrita no procedimento investigatório criminal, conforme manifestação e procuração datada de 25/09/2023. Destaca-se que embora, devidamente notificado, o acusado não apresentou defesa escrita, nos termos da certidão datada em 27 de outubro 2023”, destacou o promotor.

Diante disso, o representante ministerial pediu a condenação do empresário Benedito Sobrinho na pena prevista no artigo 2º, inciso II da Lei 8.137/90, que define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo. Se condenado, ele pode pegar de seis meses a dois anos de detenção.

O promotor também pediu que a Justiça condene o empresário a reparar o valor total decorrente do ilícito, no montante de R$ 111.947,06.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.