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Teresina - Piauí

Promotor opina pela soltura do acusado de atirar em criança em Teresina

Para o representante do Ministério Público, a liberdade do acusado não atrapalha instrução processual.

O promotor João Mendes Benigno Filho, do Ministério Público do Piauí, emitiu parecer pela revogação da prisão preventiva de Halysson Rodrigo Pereira do Nascimento, apontado como o autor do disparo de arma de fogo que atingiu uma criança de cinco anos em uma escola na zona norte de Teresina, fato ocorrido no dia 30 de junho. A manifestação do promotor foi proferida no dia 19 de julho.

O representante da 13ª Promotoria de Justiça se manifestar no âmbito de um pedido de revogação de prisão preventiva expedido pela defesa do acusado. Analisando a petição, o promotor entendeu que a liberdade de Halysson Pereira não prejudica o andamento da instrução processual.

Foto: Reprodução/WhatsAppHalysson Rodrigo Pereira do Nascimento
Halysson Rodrigo Pereira do Nascimento

“Não se verifica que a liberdade do réu possa prejudicar o andamento da instrução processual, tampouco abalar a ordem pública, tendo emprego fixo, família, possuindo dois filhos menores de idade, que dependem totalmente do requerente”, destacou o promotor Benigno Filho.

Medidas cautelares

Em contrapartida, o representante do Ministério Público reconheceu a necessidade da aplicação de medidas cautelares ao acusado. “Se faz necessária a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão, tendo em vista que tais medidas são suficientes, neste caso, para acautelar a instrução criminal e resguardar a vida e a integridade da vítima”, opinou.

Com isso, o promotor se manifestou pela revogação da prisão preventiva, com a aplicação das seguintes medidas cautelares: monitoramento por tornozeleira eletrônica e o comparecimento periódico em juízo.

Entenda o caso

Segundo informações de testemunhas, Halysson Pereira do Nascimento chegou na escola situada no bairro Mocambinho, onde ocorria uma festa junina, e efetuou disparos de arma de fogo para atingir um desafeto, contudo, os tiros acabaram acertando a pequena Emilly Gabrielle Machado de Macedo e uma mulher de 28 anos, identificada como Francimara Leôncio Carvalho.

Halysson Pereira foi preso em flagrante logo após se evadir do local do crime. No dia 1º de julho o juiz Roberth Rogério Marinho Arouche decretou a prisão preventiva do acusado.

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