Germana Chaves
Thais Guimarães
O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), entregou na manhã desta quarta-feira (02) a ampliação do Centro Estadual de Equoterapia situado em Teresina, gerido pela Polícia Militar do Piauí. Com a reforma, a unidade aumenta a capacidade de atendimento a pessoas com deficiência, com a meta de zerar a fila de espera.
O Centro de Equoterapia iniciou suas atividades em 2002, em Teresina, e posteriormente em Parnaíba. A unidade de Teresina, localizada no Regimento de Polícia Montada da PM-PI, atende atualmente 81 pessoas, nos turnos manhã e tarde, e conta com profissionais de assistência social, fisioterapia, educação física, psicologia e psicopedagogia. O tratamento de equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza os cavalos em atividades interdisciplinares nas áreas de saúde, educação e equitação, visando o desenvolvimento biopsicossocial da pessoa com deficiência.
A obra de reforma e ampliação do Centro de Equoterapia de Teresina teve investimento de R$ 642.402,28, (seiscentos e quarenta e dois mil, quatrocentos e dois reais e vinte e oito centavos), por meio de uma parceria entre a Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), Secretaria da Segurança Pública (SSP-PI) e Polícia Militar do Piauí (PM-PI).
Segundo o governador, o objetivo do Governo do Estado é tornar o Piauí cada vez mais inclusivo. O chefe do executivo destacou ainda que a Rede Estadual de Reabilitação Danielle Dias tem sido ampliada, com intuito de atender o maior número de pessoas.
“Queremos fazer do Piauí um lugar inclusivo, como eu disse, isso vem de muito tempo, desde a primeira gestão do governador Wellington Dias. O nosso trabalho é ampliar, é acelerar, descentralizar a nossa rede de reabilitação Danielle Dias, que está presente em pelo menos quarenta e oito municípios do estado do Piauí”, declarou Rafael Fonteles.
O secretário para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Mauro Eduardo, ressaltou os benefícios do tratamento de equoterapia. “Esse é um espaço muito importante que vem reabilitando pessoas com deficiência intelectual, múltipla ou com autismo há muitos anos. Temos relatos de mães que contam que seus filhos chegam aqui sem se relacionar, muitas vezes sem caminhar e hoje mudaram a sua qualidade de vida”, afirmou o gestor.
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