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Teresina - Piauí

Delegado pede apreensão de BMW do proprietário da Marvin Veículos

Pedido foi pelo titular do 12º Distrito Policial, delegado Ademar Canabrava, que preside o inquérito.

A Polícia Civil do Piauí solicitou à Central de Inquéritos de Teresina, nessa segunda-feira (29), mandado de busca e apreensão contra o empresário Marcus Vinícius Veloso Nogueira, dono da Marvin Veículos, acusado de aplicar um golpe de R$ 290 mil em uma idosa aposentada. O pedido foi feito pelo titular do 12º Distrito Policial, delegado Ademar Canabrava.

No pedido, o delegado afirma que a Polícia Civil tem elementos concretos do crime de estelionato e, por isso, pede busca e apreensão de um veículo modelo BMW, de cor laranja, placa QRY1G17. A intenção é que, com o carro apreendido, a investigação possa colher mais elementos para conclusão do inquérito.

Foto: GP1Veículo que Polícia Civil quer apreender do dono da Marvin Veículos
Veículo que Polícia Civil quer apreender do dono da Marvin Veículos

Entenda o caso

A Polícia Civil do Piauí instaurou inquérito para investigar o empresário Marcus Vinícius Veloso Nogueira, dono da Marvin Veículos, acusado de aplicar um golpe de R$ 290 mil em uma idosa aposentada.

No dia 8 de novembro a idosa procurou o 12º Distrito Policial, situado na zona leste de Teresina, e denunciou Marcus Vinícius. No Boletim de Ocorrência, ela relata que vendeu para o empresário um carro de luxo modelo BMW 320, fechando o negócio no valor de R$ 290 mil, contudo, conforme a denunciante, o acusado não arcou com as prestações acordadas.

Segundo a vítima, ela procurou o empresário por diversas ocasiões para cobrá-lo e ele sempre dizia que iria pagar, o que não ocorreu até então. Após cobrar Marcus Vinícius outras vezes, ela descobriu que seu carro havia sido revendido para outro empresário, dono de um posto de lavagem situado na zona leste de Teresina.

Empresários negaram as acusações

Em nota enviada ao GP1 ainda em dezembro, Marcus Vinícius Veloso Nogueira negou as acusações afirmando que desconhecia a abertura de inquérito. Ele alegou que o referido veículo havia sido comercializado pelo filho da idosa, Marcos Otávio, conhecido como Marquinho de Floriano, tendo sido quitado integralmente a parte que cabia a ela e vendido a Antônio Guilherme Pires Berger Filho, que ficou responsável pelo pagamento de saldo restante junto a instituição financeira.

Já Antônio Guilherme disse que nunca comprou o veículo e que está no centro do imbróglio apenas porque emprestou cheques ao então amigo Alexandre de Sousa Lima, para que efetuasse a compra do carro e que o dono da Marvin Veículos tinha ciência da negociação.

Alexandre então declarou que adquiriu o carro da aposentada na referida loja e negou qualquer irregularidade na compra do automóvel e que, após passar quatro meses com o carro, decidiu revendê-lo para a loja Marvin Veículos.

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