Germana Chaves
O pré-candidato a prefeito de Teresina pelo União Brasil, o médico Sílvio Mendes, se manifestou sobre informações de bastidores acerca de uma possível interferência junto ao PSDB Nacional para garantir apoio tucano a ele. Mendes afirmou que é grato pela relação recíproca e de respeito com tucanos da cúpula nacional, no entanto, deixou bem claro que não é de seu perfil fazer força sobre uma legenda a qual ele não faz parte.
Sílvio Mendes disse ainda que sempre manteve coerência em todas as suas ações e que não vai mudar de conduta por conta de interesses político-eleitorais.
"Eu sou grato a manutenção das amizades que construí dentro do PSDB Nacional ao longo dos anos com Aécio Neves, Marconi Perillo, Tasso Jereissati como tantos outros, mas não é do meu perfil intervir em um partido que não faço parte para tentar forçar um apoio. Eu jamais faria isto e minha história mostra. Isso é coerência", esclareceu Sílvio Mendes.
O pré-candidato a prefeito ainda recordou o motivo de ter deixado o PSDB para se filiar ao Progressistas. De acordo com ele, a transição foi feita para acatar um pedido do ex-prefeito Firmino Filho.
"O Firmino nos chamou e disse que queria ser candidato a governador e como, nas palavras dele, o PSDB era um partido urbano, de capital, precisaria mudar para o Progressistas, que tinha maior capilaridade no interior. Eu argumentei que não seria bom tendo em vista que ele era prefeito da Capital e ele acabou ficando no PSDB, mas eu fui acatando esse pedido. Depois retornei ao PSDB, que era o único partido que até então eu tinha sido filiado, justamente para apoiar a pré-candidatura do Luciano Nunes ao Governo. Se fosse hoje eu faria do mesmo jeito e não me arrependo. Isso é coerência com toda a minha história de vida, seja na política ou fora dela", declarou Mendes.
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