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Teresina - Piauí

Vereador Renato Berger revela ressentimento com deputado Júlio César

Ele se manifestou depois de definir que não vai mais apoiar Júlio César para a Câmara Federal em 2026.

O vereador de Teresina Renato Berger (PRD) reafirmou seu rompimento político com o deputado federal Júlio César Lima, presidente regional do PSD no Piauí, para apoiar o presidente da Agespisa, Zé Santana (PT), que disputará a Câmara Federal nas eleições de 2026. O vereador ressaltou o fato de ter sido ‘convidado’ a se retirar do PSD por falta de espaço na chapa proporcional, mesmo tendo sido eleito no partido em 2020.

Diante do novo contexto político, Renato Berger esclareceu que se sentiu à vontade para abrir um canal de conversas com Santana, de quem ele revelou ser amigo de longas datas. Embora diga que possui uma relação cordial com Júlio César, o vereador confirmou que ficou ressentido por sua saída ter contado com o aval da cúpula do PSD Estadual e Municipal.

Foto: Alef Leão/GP1Secretário Renato Berger
Secretário Renato Berger

“Não estou mais no partido dele [Júlio César] e devo selar compromisso com o Zé Santana [para deputado federal]. Me disseram que não fariam chapa se eu permanecesse, mesmo tendo sido eleito pelo PSD. Não tenho mágoa, mas fiquei sentido porque me sentia bem no PSD, gosto do Júlio César, do deputado Georgiano Neto e da senadora Jussara e sei que não partiu deles a minha saída do PSD, porém, a decisão final foi deles. Portanto, estou conversando com Santana, pois com o deputado Júlio César, ficou difícil apoiá-lo novamente”, esclareceu Berger ao GP1.


Só um nome de mandato

O Partido Social Democrático – PSD elegeu três vereadores no pleito de 2020 para a Câmara Municipal de Teresina. No entanto, com o encerramento da janela para mudança de partido, em abril deste ano, apenas o vereador Vinicio Ferreira, que preside a sigla na Capital, permaneceu. O vereador Ismael Silva se filiou ao Progressistas e Renato Berger migrou para o Partido Renovação Democrática (PRD).

“Na época, o vereador Vinício disse que não montaria a chapa se eu permanecesse, mas não por briga, foi porque ele não estava conseguindo manter a chapa com dois, três vereadores. Quando saiu o vereador Ismael, eu ainda ponderei a ele [Vinício] que nós dois ficaríamos, mas quem estava entrando não aceitava que eu ficasse, mesmo tendo sido eleito lá. Tive que sair”, finalizou.

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